Ryan Wesley Routh, suspeito de tentar assassinar Donald Trump, em setembro, nas imediações de um clube de golfe, será julgado em setembro de 2025, decidiu uma juíza federal esta semana, reporta a Associated Press (AP). O julgamento deverá começar a 8 de setembro do próximo ano, e não a 10 de fevereiro, como inicialmente previsto.

Os advogados de Routh haviam pedido o adiamento do julgamento até dezembro de 2025, alegando que precisavam de mais tempo para rever as provas contra o homem de 58 anos, residente no Havai, que se declara inocente da tentativa de homicídio do presidente eleito dos Estados Unidos em setembro.

O suspeito tinha na sua posse 17 telemóveis e outros dispositivos eletrónicos e as autoridades têm centenas de horas de gravações de bodycams e vídeos de câmaras de videovigilância. Todo o material foi fornecido à defesa de Routh, reporta a AP. No despacho da juíza Aileen Cannon, pode ler-se que o adiamento se justifica com a “gravidade das alegações”, mas que estender o prazo até dezembro seria “excessivo”.

Um pai “amoroso”, “trabalhador” e disposto a morrer pela Ucrânia. Quem é Ryan Wesley Routh, o suspeito de tentar assassinar Trump?

Em setembro, em plena campanha presidencial, a equipa da campanha republicana deu conta de um tiroteio na “vizinhança” do campo de golfe de Donald Trump, na Flórida, onde o então candidato à Casa Branca estava a jogar golfe. Algumas horas após o incidente, os serviços secretos dos Estados Unidos abriram fogo depois de terem avistado uma pessoa com uma arma de fogo perto do clube de golfe. A pessoa avistada com uma arma fugiu num SUV e acabaria detida num condado vizinho pelas forças policiais locais.

Dois meses antes, em julho, Donald Trump tinha sido alvo de uma outra tentativa de assassinato, num comício de campanha na Pensilvânia. O ex-presidente ficou então ferido na orelha direita à conta de uma bala que passou de raspão.

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