O Ministério das Finanças da China anunciou esta segunda-feira uma diretriz segundo a qual pelo menos 30% dos veículos adquiridos para uso público devem ser elétricos e híbridos.

O ministério explicou que “em princípio, os veículos de energia nova devem representar pelo menos 30% do total” das aquisições.

De acordo com a diretriz, as agências governamentais de aquisições devem dar prioridade à compra desses veículos, desde que cumpram os requisitos funcionais e operacionais necessários, informou a televisão estatal CCTV.

O ministério disse ainda que, para situações em que os veículos têm rotas fixas, como os que se destinam a serviços de comunicação confidenciais ou operam principalmente em áreas urbanas, apenas devem ser adquiridos modelos elétricos.

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A pasta prevê ainda a contratação de serviços de aluguer de automóveis, referindo que, nestes casos, os organismos governamentais devem dar prioridade à utilização de veículos elétricos.

Numa tentativa de promover este tipo de automóvel, reduzir a poluição nas cidades chinesas e impulsionar o setor das novas energias, as autoridades locais e nacionais da China anunciaram, nos últimos anos, todo o tipo de medidas, incluindo medidas fiscais.

A taxa de penetração destes veículos no mercado chinês atingiu 25% em 2023, contra 15% na Europa e 8% nos Estados Unidos, segundo um estudo publicado no ano passado pela empresa de consultadoria Bain & Company.

As vendas de veículos elétricos devem ultrapassar as dos automóveis com motores de combustão interna na China, pela primeira vez, em 2025, segundo dados do setor.

Vendas de elétricos devem superar as de carros convencionais na China em 2025

A China deve ultrapassar as previsões internacionais e os objetivos oficiais de Pequim, com as vendas domésticas de veículos elétricos – incluindo baterias puras e híbridos – a crescerem cerca de 20% para mais de 12 milhões de unidades, em 2025, de acordo estimativas de bancos de investimento e grupos de investigação citadas pelo jornal britânico Financial Times.

O rápido crescimento da indústria chinesa de veículos elétricos ameaça agora as marcas alemãs, japonesas e norte-americanas, que dominam o mercado mundial de automóveis há várias décadas.