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Ataques aéreos israelitas mataram esta quinta-feira pelo menos 26 pessoas em toda a Faixa de Gaza, incluindo um ataque numa zona humanitária declarada por Israel que matou três crianças e dois polícias.

Israel alega que o alvo seria um membro da segurança interna do Hamas.

O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, informou que autorizou uma delegação dos serviços de inteligência e militares do país a continuar as negociações no Qatar para um acordo de cessar-fogo em Gaza.

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Os mediadores dos Estados Unidos, do Qatar e do Egito passaram quase um ano a tentar mediar um cessar-fogo e a libertação de reféns, mas os seus esforços têm sido repetidamente interrompidos.

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A guerra de Israel em Gaza já matou mais de 45.500 palestinianos, segundo as autoridades locais, que afirmam que as mulheres e as crianças representam mais de metade das vítimas mortais. As autoridades não fazem distinção entre civis e combatentes na sua contagem.

Uma fonte do Hamas no Egito disse esta quinta-feira à EFE que “o acordo é possível e poderá ser alcançado em breve se o governo de Netanyahu retirar as novas condições” que impediram a obtenção de entendimento entre as duas partes.

“Há muitos pontos conflituantes entre Israel e o Hamas nas negociações”, entre os quais se destaca a lista de reféns vivos que “Israel insiste em obter”, referiu.

O Hamas defende que precisa de alguns dias de tréguas para contactar outros grupos que mantêm reféns e descobrir onde estão e se estão vivos ou mortos.

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Por outro lado, uma fonte egípcia próxima das negociações entre Israel e o Hamas disse à EFE que “o acordo está quase pronto e os obstáculos podem ser ultrapassados”, dado que o Hamas “não se opõe à conclusão do acordo em duas fases”.

A Jihad Islâmica, outro grupo que mantém alguns reféns israelitas, indicou esta quinta-feira que um dos seus prisioneiros tentou suicidar-se há três dias quando soube que as negociações tinham falhado devido às novas exigências de Netanyahu.

Dos 251 reféns que as milícias palestinianas lideradas pelo Hamas capturaram em 7 de outubro de 2023, 96 permanecem no interior do enclave, 34 dos quais com morte confirmada, mas há outros quatro, que foram sequestrados há anos.

Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, Israel e o Hamas só alcançaram uma trégua de uma semana no final de novembro de 2023, na qual 105 reféns foram trocados por 240 prisioneiros palestinianos.

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O Exército israelita resgatou por sua vez oito reféns vivos e recuperou os corpos de 38 e o Hamas libertou quatro mulheres por razões “humanitárias” poucas semanas após o seu ataque de outubro de 2023 no sul de Israel e que desencadeou a guerra em curso na Faixa de Gaza.