A vitória contra o Leicester, na semana passada, colocou um aparente ponto final em números que já se tornavam assustadores. Entre o final de outubro e o final de dezembro, ao longo de dois meses, o Manchester City perdeu nove jogos, empatou três e ganhou apenas um. Um registo que trouxe marcas negativas inéditas para Pep Guardiola, para o clube e para a própria equipa, que ficou a 14 pontos da liderança do Liverpool e com mais um encontro disputado.
O ponto final, porém, tinha de ser prolongado — e esse prolongamento teria de surgir este sábado, num Etihad onde o Manchester City não ganhava há um mês, contra o West Ham. No primeiro jogo do ano, Pep Guardiola tinha a possibilidade de somar duas vitórias consecutivas pela primeira vez desde outubro e garantir que os citizens continuam na luta por, pelo menos, reentrarem na zona de apuramento para as competições europeias.
Home again ????#ManCity | #AsahiSuperDry pic.twitter.com/4hiK1hxq1J
— Manchester City (@ManCity) January 4, 2025
“Temos de jogar melhor”, disse o treinador espanhol na antevisão. “É fácil para mim dizer que não corremos ou não lutamos. Quando se perdem muitos jogos, muitos treinadores dizem que não temos espírito ou caráter. Mas como é que isso se mede? Eu meço a partir do momento em que não jogamos bem. O que tivemos no passado foi o nosso nível, a nossa consistência, o controlo dos aspetos do jogo. Eu conheço o nosso nível porque vi-o com os meus próprios olhos durante muitos, muitos anos. Não vou negar a realidade comigo mesmo, os jogadores não vão negar a realidade com eles mesmos”, acrescentou Guardiola, que revelou ainda que Rodri poderá voltar às opções ainda durante a atual temporada.
Neste contexto, o Manchester City entrava em campo com De Bruyne e Bernardo no apoio a Haaland, Savinho na esquerda e Phil Foden na direita, para além de Kovacic numa zona mais recuada do meio-campo. Matheus Nunes já surgia no banco de suplentes, enquanto que Rúben Dias permanecia lesionado e não era opção. Do outro lado, num West Ham que vinha de uma goleada sofrida contra o Liverpool, Julen Lopetegui tinha Füllkrug como referência ofensiva e Summerville, Lucas Paquetá e Kudus nas costas do avançado alemão.
Bernardo Silva justifica má época com mais do que a falta de Rodri ou De Bruyne
O West Ham foi a equipa mais intensa ao longo dos dez minutos iniciais e construiu as únicas aproximações perigosas à baliza adversária durante o mesmo período, mas o Manchester City acabou por abrir o marcador na primeira vez em que chegou perto de Alphonse Areola. Num lance de insistência, depois de uma recuperação de bola de De Bruyne junto à área contrária, Savinho tentou cruzar mas a bola desviou em Coufal e traiu o guarda-redes (10′).
O City conseguiu controlar aparentemente as ocorrências depois de chegar ao golo, ainda que sem oportunidades para aumentar a vantagem, mas o adiantar dos minutos levou o West Ham a pressionar mais alto e a causar muitas dificuldades a Kovacic, que não conseguia travar as incursões interiores de Summerville. A equipa de Guardiola reagiu por volta da meia-hora, com um remate perigoso de Bernardo (32′) e outro de Rico Lewis (38′) e duas defesas de Areola, e Haaland acabou mesmo por aumentar a vantagem de cabeça antes do intervalo na sequência de um grande cruzamento de Savinho (42′).
City abre o marcador com uma ajuda de Coufal ????
???????????????????????????? @premierleague | @ManCity 1 x 0 @WestHam#DAZNPremier pic.twitter.com/UiMu3nWjhZ
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) January 4, 2025
Savinho on fire e Haaland de volta ????
???????????????????????????? @premierleague | @ManCity 2 x 0 @WestHam#DAZNPremier pic.twitter.com/sw3YLs5xLq
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) January 4, 2025
Nenhum dos treinadores mexeu ao intervalo e a lógica manteve-se, com o City a dominar sem precisar de se aproximar muito da baliza adversária e o West Ham sem argumentos para contrariar a superioridade dos citizens. Lopetegui foi o primeiro a realizar substituições, ainda que de forma forçada por lesão de Todibo, e colocou Mavropanos. Pouco depois, surgiu o terceiro golo: Savinho voltou a desequilibrar na esquerda, soltou Haaland e o avançado, com uma boa finalização, bisou para dilatar o resultado (55′).
A goleada chegou logo a seguir, por intermédio de Phil Foden e com assistência de De Bruyne (58′), e Pep Guardiola começou a gerir ao trocar Kovacic e Nathan Aké por Gündoğan e Kyle Walker. O West Ham ainda conseguiu reduzir a desvantagem, com Füllkrug a marcar na única que oportunidade que teve no jogo (71′), e o Manchester City acabou mesmo por golear, somando a segunda vitória consecutiva pela primeira vez desde o fim de outubro e o primeiro triunfo no Etihad no espaço de um mês.
Savinho e Haaland acordaram e decidiram carregar o City às costas ????
???????????????????????????? @premierleague | @ManCity 3 x 0 @WestHam#DAZNPremier pic.twitter.com/kJKmbQ8Xu0
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) January 4, 2025
Nem tínhamos absorvido o terceiro e Foden já estava a fazer o quarto ????
???????????????????????????? @premierleague | @ManCity 4 x 0 @WestHam#DAZNPremier pic.twitter.com/7EtHu3Nw7l
— DAZN Portugal (@DAZNPortugal) January 4, 2025