Os portugueses elegeram “liberdade” como a Palavra do Ano de 2024, uma iniciativa da Porto Editora que acontece desde 2009. A escolha, que é uma alusão aos 50 anos do 25 de Abril, obteve 22% dos votos e ficou à frente de “conflitos” (que reuniu 21,3% das preferências) e “imigração” (com 21,2%).

Os números mostram que a edição de 2024 da Palavra do Ano, que contou com 50 mil votantes, foi renhida. Em declarações à RTP, Catarina Tomé, responsável da Porto Editora, afirma que a distinção foi “muito disputada até ao último minuto”. “Há aqui uma diferença mínima e a votação manteve-se assim durante todo o mês de dezembro”, salienta, notando que os portugueses votaram “até ao final, às 23h55 do dia 31 de dezembro”.

As palavras “inclusão”, “INEM”, “fogos”, “polícia”, “jovem”, “transportes” e “auricular” fecham o leque dos 10 concorrentes à distinção de Palavra do Ano de 2024.

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No ano passado, os portugueses, que podem votar nesta iniciativa através do site palavradoano.pt, elegeram “professor” como a Palavra do Ano de 2023. “Liberdade” sucede ainda a “guerra” (em 2022), “vacina” (em 2021), “saudade” (em 2020), “violência doméstica” (em 2019), “enfermeiro” (em 2018), “incêndios” (em 2017), “refugiado” (em 2015), “corrupção” (em 2014), “bombeiro” (em 2013), “entroikado” (em 2012), “austeridade” (em 2011), “vuvuzela” (em 2010) e “esmiuçar” (em 2009).

Portugueses elegem “professor” como Palavra do Ano de 2023