O grupo extremista Estado Islâmico (EI) executou nesta terça-feira um clérigo muçulmano e três médicos por estes negarem-se a colaborar com a organização radical na província de Nívive, no norte do Iraque. O responsável da segurança da União Patriótica do Curdistão (iraquiano), Gayaz al-Suryi, declarou à agência de notícias EFE que as quatro vítimas foram condenadas à morte por um tribunal religioso criado pelo EI na província.
O xeque Fadel Aziz al-Naimi, imã da mesquita Al-Rahma, da cidade de Mosul, foi fuzilado no centro desta cidade, que é a capital de Nínive. Os três médicos foram assassinados no centro da localidade de Al-Beash, a cerca de 120 quilómetros a oeste de Mosul.
O Estado Islâmico já executou centenas de pessoas, entre as quais ex-deputados, jornalistas, ativistas, membros das forças armadas e da polícia. A cidade de Mosul foi tomada pelas forças do EI em junho de 2014. Pouco tempo depois, a organização terrorista declarou um califado nos territórios que controla no Iraque e na Síria.