A partir de 30 de junho 2014, Carlos Moedas, o responsável no Governo pelas relações com a troika, vai passar a ser apenas adjunto do primeiro-ministro.

Carlos Moedas é o responsável pela monitorização das medidas da troika e lidera o grupo de trabalho ESAME, que tem como missão acompanhar as medidas do Memorando de Entendimento. O grupo de trabalho vai ser desmantelado no último dia de junho, confirmou, no sábado, o secretário de Estado, mas Carlos Moedas continua no Governo.

“Eu sou secretário de Estado Adjunto, não tinha só esta missão.Vou continuar a ajudar o primeiro-ministro a trabalhar, a coordenar”, disse Carlos Moedas na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros.

“Carlos Moedas continua a ser o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro.”

No entanto, o grupo de trabalho será desmantelado. “Essa unidade termina a 30 de Junho. Cumpriu a sua missão. Quando se cumpriu uma missão, acabou”, esclareceu.

Carlos Moedas foi o rosto do Governo que acompanhou a missão internacional. Na despedida, admitiu alguns dissabores na relação com os técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE). “Costumo dizer que tive reparos à troika todos os dias. Tive discussões que não são públicas, que foram muito mais do que reparos.Foram muito duras, muito complexas. Muitas vezes fui muito áspero e a troika também foi muito áspera”, revelou o secretário de Estado.

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