Em comunicado enviado ao regulador dos mercados espanhol, o banco lembra que os resultados no primeiro trimestre de 2015 incluíram os “impactos singulares associados à integração” do negócio do Barclays em Espanha.

No caso da margem financeira, o Caixabank registou uma quebra de 10,4%, para os 1,02 mil milhões de euros, num contexto marcado por juros historicamente baixos.

As comissões líquidas do banco caíram 9,4%, para 465 milhões de euros, enquanto os resultados das operações financeiras duplicaram, alcançando os 291 milhões.

Nos primeiros três meses do ano, o CaixaBank contou com contribuições inferiores das suas participadas (137 milhões de euros no período, ou menos 23,6% do que nos três primeiros meses de 2015).

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Ao contrário da margem financeira, a margem bruta teve um comportamento mais estável, baixando 1,6%, para 1,92 mil milhões de euros.

Um dos melhores resultados do CaixaBank é a margem de exploração, que aumenta 35,4%, subindo dos 679 milhões de euros para 919 milhões de euros.

No contexto “de taxas de juro historicamente baixos”, o CaixaBank destaca a sua “firme disciplina de custos”.

Os gastos de exploração desceram 3,1%, “sem considerar os custos associados à integração do Barclays Bank”, que foram de 239 milhões de euros no primeiro trimestre de 2015.

O Caixabank tem 44,10% do BPI e anunciou há semanas a intenção de lançar uma Oferta Pública de Aquisição de ações (OPA) voluntária sobre o banco português, oferecendo 1,113 euros por cada ação.