António Costa já reagiu à vitória de António Guterres na sexta votação para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, resultado que deixa o ex-primeiro-ministro na iminência de suceder a Ban Ki-moon. Muito emocionado, o líder socialista não escondeu o “enorme orgulho” com a vitória do “amigo”.

O primeiro-ministro, que falou aos jornalistas à margem das cerimónia do 5 de Outubro, fez questão de elogiar o “grande trabalho” da diplomacia portuguesa, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, a todos os órgãos de soberania e a todos os partidos, sem exceção, que se empenharam na candidatura de António Guterres.

Desafiado a comentar a entrada da búlgara Kristalina Georgieva na fase final da corrida, tida como a grande ameaça à eleição de Guterres para secretário-geral da ONU, o líder socialista considera que as “Nações Unidas se prestigiaram”, fazendo “respeitar a transparência” e a “credibilidade” da instituição. “Era uma pena que as Nações Unidas tivessem prejudicado este processo com surpresas de última hora”, afirmou António Costa.

“Acho que à sexta votação”, continuou o primeiro-ministro, ninguém tem dúvidas que António Guterres é “a pessoa certa no lugar certo”.

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