Questionada pelos jornalistas sobre a possibilidade de aumentar o total admissível de captura (TAC) da sardinha, cuja pesca foi proibida no dia 19 de setembro, a ministra da Agricultura e do Mar disse que “não há revisão possível nesta matéria”, mas existe “a preocupação de colher mais estudos e perceber se é possível provar cientificamente que o ‘stock’ está a melhorar”.

À saída de uma conferência sobre desperdício alimentar, realizada em Lisboa, a governante referiu também que sem novas provas científicas, que sejam confirmadas posteriormente pelas entidades internacionais, Portugal terá de cumprir com os objetivos a que está vinculado juntamente com Espanha.

O presidente da Associação Nacional das Organizações de Produtores da Pesca do Cerco (ANOPCERCO) anunciou na terça-feira que vai pedir uma revisão do plano de gestão para a pesca da sardinha e dos limites de captura.

“Estamos a fazer pressão junto do Governo para que o modelo de avaliação que neste momento está em vigor para este recurso [sardinha] e o plano de gestão português e espanhol que está aprovado sejam revistos”, disse Humberto Jorge durante uma audiência parlamentar.

O responsável da ANOPCERCO mostrou-se convicto de que, “se em 2015 esta frota tiver outra vez cerca de 150 a 200 dias de proibição de pesca da sardinha não irá sobreviver, nem os tripulantes, nem toda a fileira”.

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