Antes de ter uma mala com o seu nome, Jane Birkin andava sempre com um cesto de palha. Foi assim, aliás, que a Birkin entrou no exclusivo catálogo da Hermès. Como recorda o jornal britânico The Telegraph, a carteira foi inventada depois de Jean-Louis Dumas, diretor executivo da marca de luxo, ficar sentado ao lado da modelo e cantora num voo de Paris para Londres, em 1981. Momentos antes do avião descolar, Jane Birkin deixou cair o que levava ao arrumar o cesto na cabine e comentou que não tinha conseguido encontrar uma carteira de pele para o fim de semana. Dumas aproveitou a deixa e três anos depois criou a Birkin, que tem lista de espera e pode chegar aos 135 mil euros.

Mais de 30 anos depois, a Birkin da Hermès continua exclusiva e no top dos acessórios de moda mais cobiçados mas, surpreendentemente, o verdadeiro objeto de desejo é a cesta redonda que a companheira de Serge Gainsbourg tinha sempre consigo. No Instagram há até uma hashtag dedicada à mala — #janebirkinbasket — e várias marcas desenharam a sua própria versão para esta primavera.

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Vistas nas manifestações contra a guerra do Vietname, nos anos 60, e invariavelmente na praia e no jardim, as cestas de verga têm uma aura romântica, pacífica, ecológica, artesanal e até nostálgica — sobretudo se pensarmos nas que levávamos para a escola, reinterpretadas por marcas portuguesas como a Toino Abel e a Victoria Handmade, que lhes deram fechos, alças e cores diferentes.

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Perfeitas para as estações quentes e para trazer um toque de campo à cidade, pode encontrar várias cestas e sugestões de looks na fotogaleria.

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