Paulo Macedo diz que já foram feitas análises a dezenas de edifícios, incluindo centros comerciais e hotéis, mas que até agora ainda não foi encontrada a fonte do surto de Legionella em três freguesias de Vila Franca de Xira. O ministro da Saúde não atualizou os números de casos e vítimas conhecidos esta tarde, mas disse que as autoridades estão à espera de mais casos nas próximas horas e dias.

O ministro da Saúde deu ainda conta de que há quatro equipas do Ministério do Ambiente a trabalhar no terreno, tendo sido decidida a suspensão do funcionamento das principais torres de refrigeração naquela área, tentando assim “suspender potenciais focos de doença” e “identificar a origem da doença”. A EPAL informou o ministro que a água do município tinha sido alvo de análises à Legionella na semana passada e os resultados foram negativos.

Paulo Macedo disse, ainda, ter recebido uma mensagem do presidente da Câmara de Vila Franca de Xira para o informar sobre o encerramento das piscinas e balneários do município a partir de segunda-feira, também como medida de prevenção.

“Temos uma situação verdadeiramente anormal, é um grande surto a nível europeu e mundial”, disse o ministro.

O governo quis ainda deixar a mensagem de que “é raríssimo haver casos em crianças” e que os casos registados até agora são em pessoas entre os 30 e os 90 anos. Apesar da anormalidade deste surto, Paulo Macedo diz que a infeção está “a ter um comportamento de acordo com o que seria expectável”. Dos casos que chegam aos hospitais, o ministro diz que 18% vão diretamente para os “cuidados intensivos ou câmaras de ventilação”, no entanto, muitos têm vindo a melhorar “graças aos antibióticos”.

Macedo avançou, ainda, que os hospitais que estão atualmente envolvidos no plano de contingência têm capacidade para lidar com este surto e que hospitais como o Hospital Militar, só vão entrar entrar neste plano numa terceira ou quarta fase. O ministro disse que os números do surto só vão ser atualizados na segunda-feira.

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