Que poder têm os 1,8 mil milhões de jovens espalhados pelo planeta? O poder de “transformar o mundo”, sem barreiras e sempre em prol dos direitos humanos. A resposta está intrínseca no discurso e na ideia que orienta o relatório do Fundo para a População das Nações Unidas (UNFPA) de 2014. O documento sobre a situação da população mundial é apresentado esta terça-feira em vários pontos do mundo à mesma hora. O UNFPA explica a razão para se centrar na faixa etária entre os 10-24 anos: representando quase um terço da população mundial (28%), os adolescentes e jovens têm mais peso no mundo do que alguma vez tiveram e porque “serão os fazedores e líderes do futuro global”.

Em Portugal, a sessão decorre na Assembleia da República sob orientação do grupo parlamentar sobre População e Desenvolvimento. A apresentação do relatório deste ano está a cargo de Catarina Furtado, Embaixadora para a Boa Vontade da UNFPA. As conclusões serão apresentadas e discutidas no “IX Colóquio – Os Direitos Humanos na Ordem do Dia”. A deputada Mónica Ferro (PSD), Graça Campinos Poças, Presidente da Associação para a Cooperação sobre População e Desenvolvimento (P&D Factor ) e a deputada Luísa Salgueiro (PS), Vice-coordenadora do GPPsPD, são mais alguns nomes que também estarão presentes. O programa completo está em anexo e basta fazer um registo prévio para poder assistir à sessão.

O Fundo para a População das Nações Unidas é uma agência da ONU que trabalha para um mundo “em que cada gravidez é desejada, cada nascimento é seguro e em que o potencial de todos os jovens é exponenciado ao máximo”, pode ler-se na apresentação do organismo. A agência avança alguns números para reflexão: por dia, 20 mil raparigas nos países desenvolvidos, com menos de 18 anos, engravidam. Todos os anos há 70 mil adolescentes que morrem por complicações na gravidez e no parto.

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