Os fundos Apax/Bain vão entregar a proposta sob a PT Portugal na próxima sexta-feira e os CTT podem ficar com uma participação de 20% da operação, avança o Diário Económico, na edição desta quarta-feira. Segundo fontes próximas do processo, os Correios estão a avaliar a possibilidade de investirem até 200 milhões de euros, recorrendo a capitais próprios.

Com estes 20%, os CTT querem aproveitar sinergias entre as duas empresas, juntando os balcões dos Correios aos pontos de venda da PT e a operação de e-commerce. O investimento com capitais próprios permite tranquilizar os mercados e investidores, porque não necessita de financiamento bancário. Este é, aliás, o método com com que os CTT vão investir cerca de 100 milhões de euros, em cinco anos, no Banco Postal.

O Diário Económico contactou os CTT, mas a resposta foi o encaminhamento para o comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que diz que a empresa está a “analisar todas as oportunidades que façam sentido no desenvolvimento das suas áreas de negócio”.

A proposta dos fundos Apax/Bain à Oi avalia a PT Portugal em 7,075 mil milhões de euros, com 800 milhões de euros de pagamentos diferidos e já tem financiamento bancário do Barclays, Bank of America, Merrill Lynch e ainda o UBS. Apenas 30% do valor advém de capitais próprios. A Altice tem outra proposta em cima da mesa pela compra da PT Portugal à Oi, inferior em 50 milhões de euros.

A publicação também apurou que o empresário Pais do Amaral também terá sido contactado por fundos de investimento para participar numa solução para a empresa de telecomunicações, mas o processo ainda não está fechado. Já Isabel dos Santos, que lançou uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a PT SGPS, também mostrou disponibilidade em participar numa solução, através da ZOPT.

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