As empresas do Grupo Lena contrataram e pagaram serviços a empresas detidas por Carlos Santos Silva no valor total de 3.287.600 de euros, divulgou esta quarta-feira o Grupo Lena (GL).

O comunicado emitido pelo grupo surge para “defender o bom nome e reputação do Grupo Lena”, que assim responde, segundo o GL, às “informações falsas e situações que ainda estão em investigação apontadas como factos comprovados, que imputam ao Grupo Lena (GL) crimes e práticas contrárias à lei.

O Grupo Lena diz serem falsas “as suspeitas de que os valores alegadamente depositados na conta ou contas de Carlos Santos Silva, na Suíça,” têm origem no grupo e mostra-se disponível “para esclarecer os senhores jornalistas e a investigação, como é seu dever, de todos os factos que se relacionam com a sua atividade”.

Desde o momento da detenção de José Sócrates, o Grupo Lena tem dito estar a ser usado como “bode expiatório” devido à sua ligação com Carlos Santos Silva, preso preventivamente no mesmo caso que envolve José Sócrates, e que, entre fevereiro de 2008 e agosto de 2009 foi administrador não executivo da Lena Engenharia e Construção. O grupo Lena foi uma das principais empresas com adjudicações de obras da Parque Escolar e foi o responsável por um contrato de casas pré-fabricadas celebrado entre o Governo de Sócrates e o então Presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

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