Toli César Machado, Jorge Romão e Rui Reininho. Três nomes para uma banda com três letras, GNR, que acaba de lançar um novo álbum e de encetar uma performance no Porto.

Caixa Negra é o nome do álbum, mas é também o objeto de onde saíram os três elementos da banda na noite de sábado para domingo. Mesmo em frente ao Plano B, no meio da rua Cândido dos Reis, o centro da nova movida portuense. Foi lá que os GNR decidiram enfrentar um público que já não é o seu. E ganharam o choque. A rua encheu, a mensagem passou e a música chegou, de forma surpreendente.

Caixa Negra ouve-se como um álbum do grupo dos anos 90. Isto quer dizer que os GNR optaram pelo revivalismo? Não exatamente. Quer dizer que recuperaram o som que os tornou famosos, com menos instrumentos e melhores letras.

Claro que já não pode depender da voz de Reininho como noutros tempos, mas trinta anos de experiência servem para muita coisa e disfarçam as limitações da idade. Quem tem saudades da banda que em tempos encheu Alvalade vai reconhecer aqui tons e sons dessa altura. São 10 músicas, nove originais, um single já a tocar (Cadeira Elétrica) e uma música digna de figurar no melhor que a banda já fez (macAbro)

Há cinco anos que a tripla não editava, tendo agora optado por lançar o título na Indiefada, editora própria – contando com a Sony Music para a distribuição. Veja o final da atuação dos GNR no Porto nesta madrugada, precisamente a tocar Cadeira Elétrica:

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