O grupo Anonymous Portugal divulgou dados pessoais de magistrados e juristas e também endereços de e-mails da EDP, no âmbito de uma operação que também impediu o acesso à página oficial na Internet da Polícia Judiciária. Foram ainda afetados os portais Citius e do Conselho Superior de Magistratura (CSM), constatou a agência Lusa.

Na página da rede social Facebook, afirma a Lusa, o grupo Anonymous reivindica ter tornado inacessível os acessos às páginas oficiais daqueles três organismos e disponibiliza ligações que remetem para listas com alegados dados pessoais de profissionais ligadas à Justiça.

A informação revelada, como a Lusa verificou, inclui, alegadamente, os nomes de 1.300 juristas da Procuradoria-Geral da República, dados de magistrados (nome, número de telemóvel e dados pessoais) e identifica José Souto Moura como Procurador-Geral da República, magistrado que dirigiu aquele organismo, atualmente chefiado por Joana Marques Vidal.

No caso da EDP, são alegados endereços de e-mail, que os Anonymous dizem ser “e-mails encontrados”, como a Lusa visionou.

A operação é intitulada “Tango Tango Tango Down – 25 de abril (apagão nacional)”, à qual associam mensagens como “O governo devia ter medo do povo e não o povo medo do Governo” e “Basta de roubos aos mais carenciados, basta de mentiras”.

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