775kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Passivo do PS ascende a 18,8 milhões de euros

Este artigo tem mais de 5 anos

Partidos já apresentaram contas relativas a 2014. PS é o que tem um passivo maior. É a herança de Seguro e Sócrates. Primárias custaram 1,1 milhões e dívida aos bancos é de 11,5 milhões.

i

AFP/Getty Images

AFP/Getty Images

O passivo do PS atinge os 18,8 milhões de euros, de acordo com o balanço das contas de 2014 entregues no Tribunal Constitucional. Esta é uma herança que António Costa, eleito em novembro, recebe tanto de António José Seguro como de José Sócrates.

Segundo apurou o Observador, o custo com as eleições primárias em setembro para a eleição do candidato socialista a primeiro-ministro que opuseram António José Seguro e António Costa custaram 1,1 milhões, sendo que atualmente a dívida aos bancos é de 11,5 milhões. “O nosso esforço este ano é para não deixar aumentar a dívida, mas ainda não vai ser possível começar a amortizá-la”, afirmou ao Observador o secretário nacional para a Organização, Luís Patrão. O ativo do partido é de 14 milhões de euros.

A direção de Costa já fez renegociações de contratos com bancos e fornecedores, nomeadamente, de telecomunicações, “além da redução de consumos”. Em 2015, o PS prevê que as despesas não ultrapassem as receitas, tendo em conta que há eleições legislativas e os socialistas estão confiantes numa vitória que lhes poderá dar um aumento significativo na subvenção. Em 2014, recebeu a título de subvenção (calculada em função dos resultados das legislativas de 2011) 4,4 milhões de euros.

A antiga equipa de António José Seguro reconhece um passivo de 2,7 milhões (cumulativo) e argumenta que o restante valor não pode ser tido em conta, uma vez que o partido tem processos em tribunal onde reclama uma quantia de cerca de 8,6 milhões de euros – que tem a ver com diferendos sobre devolução do IVA por parte do Estado e interpretação jurídica dos cortes nas subvenções partidárias.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“O PS toma as decisões [de gestão corrente] tendo em conta os recursos atuais. O PS vai circunscrever-se às suas receitas”, afirmara ao Observador Luís Patrão, à margem da reunião da comissão nacional do partido há duas semanas. Nessa reunião, foram aprovadas as contas de 2014 agora divulgadas pelo TC. O dirigente admitiu que o PS se encontra “com um endividamento bancário significativo”.

A situação financeira do partido é feita de altos e baixos que oscilam ao sabor das eleições. Em ano de eleições legislativas e autárquicas, o passivo inscrito dispara e desce no ano imediatamente a seguir, quando o partido recebe as subvenções públicas do Estado correspondentes aos resultados em cada eleição. Foi por isso que no final de 2013 (ano de europeias e autárquicas) o PS registou um passivo total de mais de 23,45 milhões de euros.

O passivo do PSD é de 10,3 milhões de euros, enquanto o do PCP é de 4 milhões, o do CDS de 1,3 milhões e o BE 323 mil euros.

Milton Cappelletti

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora