São mais sete euros do que a proposta da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) e mais 22 do que a da União Geral de Trabalhadores (UGT). António Costa defendeu, no fim de semana, o aumento do salário mínimo para 522 euros. Objetivo: “Travar a austeridade”, disse o ainda presidente da Câmara Municipal de Lisboa no encerramento da convenção Mobilizar Portugal, em Aveiro.

Para o candidato às primárias do PS, é essencial que o Governo não impeça o acordo que existe entre sindicatos e patrões, adiantando que a resposta para um novo Governo do PS (se for por si liderado) passa por um programa de recuperação económica e social.

“É necessário aumentar o salário mínimo nacional”, referiu, explicando que a crise económica levou à interrupção da trajetória que previa que, em 2011, o salário mínimo tivesse atingido os 500 euros. “Se tivesse chegado, em 2011, à meta prevista e tivesse sido entretanto atualizado de acordo com a inflação, deveríamos chegar a 1 de janeiro de 2015 com um salário mínimo de 522 euros”, referiu.

As propostas em cima da mesa são menos ambiciosas. A CGTP defende um aumento dos atuais 485 para 515 euros, enquanto a UGT defende um aumento de 15 euros, para os 500 euros.  Ao abrigo do acordo de concertação social de 2006, o valor da remuneração deveria ter subido para 500 euros em janeiro de 2011. Desde 2011, que este valor está congelado.

Para António Costa, “é necessário que a concertação social desbloqueie este congelamento”, sendo “fundamental para travar a austeridade, aumentar e atualizar o salário mínimo”.

 

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