Um legado imenso. Mais do que a morte aos 45 anos, mais do que o vazio que fica na música lusófona, graças ao seu percurso e identidade singulares, o que permanece são os frutos da obra de Sara Tavares, argumentam, em declarações ao Observador, vários músicos que colaboraram com a cantora e compositora ao longo dos anos. E não faltam provas disso.
Facto assumido pela própria: sem Sara Tavares dificilmente hoje haveria uma Aline Frazão compositora, produtora e cantora. “Foi por ver a Sara Tavares a fazer o que ela fazia em cima do palco que acreditei que poderia fazer o mesmo”, conta ao Observador a artista angolana de 35 anos. “Sempre foi uma inspiração muito grande, pela voz incrível que tinha e não só, por ser uma mulher negra com uma guitarra nos braços, em cima do palco, a liderar a sua banda, a cantar as suas músicas. Sempre com uma incrível elegância, doçura e certeza.”
Sara Tavares (1978-2023): o “balancê” inquieto e lutador de uma mulher de voz plena
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