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O casal, através de uma fundação que criaram, tem doado anualmente milhares de milhões de euros para causas sociais
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O casal, através de uma fundação que criaram, tem doado anualmente milhares de milhões de euros para causas sociais

O casal, através de uma fundação que criaram, tem doado anualmente milhares de milhões de euros para causas sociais

Bill e Melinda Gates. O princípio, o meio e o fim de um casamento de milhares de milhões de dólares

Além de três filhos, criaram uma das maiores fundações do mundo. Tudo começou em 1987 com uma nega de Melinda a Bill. O divórcio foi apresentado em tribunal mas pouco deverá mudar, dizem.

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Nem todo o dinheiro do mundo — ou pelo menos uma boa parte dele —  salvou este casamento. Na segunda-feira, de surpresa, Melinda e Bill Gates, cofundador da Microsoft, anunciaram através do Twitter que se vão divorciar. Com o fim do casamento, há dúvidas quanto ao que vai acontecer ao dinheiro. Bill ainda é tido como o quarto homem mais rico do mundo, segundo a Forbes, e detém uma parte da Microsoft, entre outras empresas. Porém, as incertezas quanto ao futuro podem ser em vão. Afinal, quando Melinda e Bill se conheceram, o segundo já era um dos maiores magnatas do mundo e terá havido um acordo entre os dois, caso a união não resultasse. Na altura, Melinda também já era engenheira informática e teria tido um futuro promissor mesmo que tivesse optado por ficar na IBM e não ir para a Microsoft. A história dos dois começou há 34 com um “não” de Melinda a Bill.

Bill Gates anuncia que se vai divorciar de Melinda Gates

Bill Gates, que tem 65 anos, é conhecido por ser cofundador da Microsoft, a empresa por detrás do sistema operativo Windows, que foi pioneira na forma como utilizamos os computadores. Durante quase duas décadas, encabeçou a lista das pessoas mais ricas da Forbes.

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Já Melinda, que tem 56, nos últimos anos tem sido vista cada vez menos como um braço direito de Bill, mas sim como uma “parceira em tudo igual”, como disse o multimilionário num documentário da Netflix,  lançado em 2019. Tudo devido ao projeto que criaram, a “Bill and Melinda Gates Foundation”, a maior fundação privada de filantropia a nível global, com investimentos de milhares de milhões de euros sobretudo na área da educação e da saúde global.

[Veja o trailer do documentário da Netflix]

Além de outros investimentos, este não é o único projeto que criaram e que vão continuar a liderar, como disseram na nota conjunta em que anunciavam o divórcio. Juntamente com o multimilonário Warren Buffet, o ex-casal criou, em 2010, o projeto Giving Pledge, uma iniciativa para convencer as pessoas mais ricas do mundo a doar metade da sua fortuna para causas sociais, onde se inclui o português José Neves.

A isto tudo juntam-se “três filhos fantásticos”. O casamento pode ter sido em 1994, mas a história dos dois começa em 1987. Como seria de esperar, envolve computadores.

Como Bill e Melinda se conheceram nos escritórios da Microsoft

Apenas quatro meses depois de ter começado a trabalhar na Microsoft, Melinda conheceu Bill. “Era mais engraçado do que esperava que fosse”, conta num documentário. Como lembraram os dois nessa ocasião, a primeira conversa terá sido no parque de estacionamento da empresa. Sem rodeios, Bill terá convidado a subordinada para um encontro dali “a duas semanas”. O motivo para a data longínqua seria a vida ocupada do presidente executivo, justificou mais tarde o milionário. Resposta de Melinda? “Não”. “Não foi espontâneo o suficiente”, terá respondido ao presidente executivo da empresa, relembra Melinda. Poucas horas depois, Bill telefonou-lhe para casa a convidá-la para um encontro na mesma noite.

[Bill e Melinda partilharam no Twitter uma nota a anunciar que se iam divorciar]

Como escreveu o Independent em 2011, uma das coisas que surpreendeu Bill Gates foi o facto de Melinda ter um grau de educação superior ao seu (para fundar a Microsoft, o multimilionário da tecnologia não acabou o curso em Harvard, tendo desistindo no outono de 1973). Nascida em 1964, em Dallas, no Texas (EUA), a vida de Melinda, como a de tantos outros, mudou devido aos computadores. Aos 14 anos, o pai, um engenheiro e agente imobiliário, deu-lhe um computador Apple II, umas das primeiras máquinas para uso pessoais do género. Além de jogar videojogos, Melinda aproveitou para começar a aprender a programar BASIC, uma linguagem computacional para iniciantes.

Bill nasceu nove anos antes, em 1955, em Seattle, no Estado de Washigton (EUA). Ao contrário de Melinda, é filho de duas figuras importantes da capital desse estado, William H. Gates Sr., que morreu em 2020, e Mary Maxwell Gates, que morre em 1994, o ano em que Bill e Melinda casaram. O pai era um advogado influente, que queria que o filho seguisse Direito, e a mãe usava a influência como filantropa, o que viria a influenciar Bill. Em 1975, tinha Melinda apenas nove anos, Bill fundou a Microsoft juntamente com um amigo de infância, Paul Allen. Com isto, Bill Gates não mudou só o futuro da sociedade, como também criou a casa que lhe iria proporcionar 27 anos de casamento.

Voltamos ao caminho de Melinda. Uns anos depois concluiu com distinção um curso de engenharia informática e economia na Duke University, na Carolina do Norte, em 1986 — já a Microsoft era tida como mais do que uma startup de sucesso. No ano seguinte, concluiu um mestrado em gestão (MBA) na mesma universidade. Ainda em 1986, no verão, começou a fazer um estágio de verão na IBM. Porém, numa reunião que teve para ficar na empresa, avisou que tinha mais uma entrevista. Onde? Na Microsoft, obviamente. “Se conseguir um trabalho lá, aceite, a oportunidade de crescimento é incrível”, disseram-lhe.

O conselho não podia ter sido melhor, presume-se. Em pouco anos, a engenheira informática passou de um trabalho como analista de software e marketing para coordenar a produção de programas como o serviço de mapas Expedia, a enciclopédia Encarta ou o software multimédia Cinemania, como conta na sua página de Linkedin. Além disso, como escreve o Independent: “O mais importante, avançou para um cargo sénior no coração do presidente executivo, Bill Gates, que viria a tornar-se o homem mais rico do mundo”.

[Quando fizeram 25 anos de casados, em 2019, Bill Gates partilhou no Twitter uma fotografia rara do casamento dos dois em 1994]

Sendo quem são, a história dos dois é diferente segundo os relatos. O El País, por exemplo, relembra o episódio do encontro não como sendo num parque de estacionamento, mas sim num piquenique da empresa. Noutros relatos de outros jornais, lê-se que o casal acabou por se sentar um ao pé do outro num jantar de negócios e, simplesmente, clicaram, qual rato de computador, um no outro.

Onde a história não se contradiz é no que veio a seguir. Em março de 1993, como contou a The New Yorker no mesmo ano, Bill “anunciou o seu noivado com Melinda French, uma gerente de 29 anos da Microsoft”. A revista refere ainda que “a notícia saiu na primeira página do Wall Street Journal”. Todo o casamento, apesar de ser público, foi envolto em secretismo. Não se sabe, por exemplo, quanto é que custou, qual foi o anel de noivado escolhido, mas o investidor Warren Buffet, que é amigo próximo de Bill Gates, diz que terá tentando convencê-lo a comprar um anel de 400 milhões de dólares em tom de brincadeira, como conta o Business Insider.

A 1 de janeiro de 1994, casaram-se em na ilha Lanai, no Havai (EUA). Como noticiou o Seattles Times na época, “todas as precauções foram tomadas para proteger o casal e os seus 130 convidados”. Com apenas 38 anos, Bill Gates terá reservado todos os quartos de hotel da ilha e, para evitar que os paparazzi pudessem tirar fotografias, também terá contratado todos os helicópteros disponíveis para ninguém os poder usar. Com fotografias ou não, casaram e começaram com um vínculo mais forte a vida a dois. Ficaram juntos até 2021.

Um casamento que gerou três filhos e a maior fundação privada do mundo

Depois do casamento, Bill e Melinda tiveram três filhos: Jennifer, Rory e Phoebe (têm entre 25 a 18 anos). Numa entrevista à Rolling Stone, em 2014, o multimilionário afirmou que educou os filhos tendo como base a educação católica — apesar de ter tido pais protestantes, Melinda é católica e andou numa escola religiosa, o que terá influenciado Bill a “participar em algumas atividades na igreja”. Além disso, Bill Gates continuou a ser o presidente executivo da Microsoft até 2000, ano em que deixou o cargo a Steve Balmer, mantendo-se no conselho de administração.

Goalkeepers: The Global Goals 2017

O casal tem três filhos em comum

Jamie McCarthy

Como escreveu a Forbes nesse ano, “além de se concentrar em novos produtos da Microsoft, espera-se que Gates dedique mais tempo a projetos pessoais, incluindo a modelagem do cérebro humano, bem como à fundação que dirige com a sua mulher, Melinda”. E foi isso que fez. Em 2000 é também o ano em que nasce a Bill & Melinda Gates Foundation. Inicialmente, a fundação chamava-se “William H. Gates Foundation”, mas com a mudança de nome passou a ter mais proeminência. Melinda afirma que, em 1996, deixou de trabalhar na Microsoft, tendo passado a trabalhar como membro do conselho de curadores na sua universidade, a Duke University. Em 2000, passa a ser a copresidente do conselho de administração da fundação.

Em apenas cinco anos, a organização ganha um lugar único no mundo da filantropia. A prova disso é o reconhecimento que, em 2005, a revista Time dá a Melinda e Bill Gates. São distinguidos como “Pessoa do Ano, juntamente com o cantor Bono, com o título “Os bons samaritanos”. “Bill e a sua mulher Melinda, outra nerd de computadores que se tornou uma guerreira da pobreza, amam os factos e dados com uma ternura que a maioria das pessoas reserva para seus filhos”, escreveu a revista nesse ano. Além disso, refere-se que Bill e Melinda “passam o ano a dar dinheiro mais rápido do que qualquer um já fez”.

Além deste reconhecimento, o casal recebeu outras inúmeras distinções, como cursos honorários e prémios pelo trabalho de filantropia. Em 2017, por exemplo, o ex-presidente francês François Hollande condecorou o casal com a medalha da Ordem Nacional da Legião de Honra, a maior distinção que França atribui. E não foi o único país a distinguir o casal. Na Alemanha ou Reino Unido, Melinda e Bill também receberam distinções pelas causas que apoiam.

French President Receives Bill Gates, the co-Founder of the Microsoft Company At Elysee Palace

Nas últimas duas décadas o casal tem recebido, em conjunto, várias distinções pelo trabalho filantropo que fazem

Getty Images

Ao mesmo tempo que Bill Gates se vai afastando da Microsoft — em março de 2020 deixou o conselho de administração da empresa –, o trabalho de filantropia que faz com Melinda vai crescendo, assim como a imagem unida que o casal foi promovendo. Um dos pontos de viragem para isto acontece em 2013. Desde o início da fundação que Bill assinava uma carta anual com os feitos da instituição.

Nesse ano, como conta a Melinda num livro que publicou em 2019, como descreve o The New York Times, a mulher disse que queria também escrever a carta. “Zangámo-nos”, escreve Melinda, acrescentando: “Achei que nos íamos matar”. Na altura, a filantropa disse que sentiu que “o casamento acabava ali“. No final, Bill acabou a assinar sozinho a carta desse ano, mas acrescenta uma secção escrita por Melinda. Em 2014, apesar de Bill Gates escrever a maioria do texto, a carta anual foi assinada em conjunto. Em 2015, passou a ser um texto assinado igualmente casal.

Sobre este episódio, um colunista do mesmo jornal escreveu que “é assim que os casamentos iguais são construídos: não apenas no romance, mas também no trabalho duro e compromissos mal-humorados”. E acrescenta:”Os casamentos iguais ajudam a construir sociedades mais justas”. Além disso, relembra o episódio que Melinda descreve no livro, sobre quando a filha mais velha do casal, Jenn, começou a estudar a uma hora de distância de carro. Por causa disso, Bill ofereceu-se para levá-la à escola dois dias por semana. De repente, outros pais da escola começaram a fazer o mesmo, diz Melinda a mostrar que percebeu o impacto que podia ter pela influência que tem, ou teve, no marido.

Ao todo, a fundação que criaram gastou cerca 53,8 mil milhões de dólares (cerca de 44,7 mil milhões de euros) em obras sociais, através de projetos de investigação científica, construção de infraestruras em países subdesenvolvidos ou implementação de programas de saúde, como explica o casal na página oficial da instituição. No último ano,  uma das principais lutas da organização tem sido a batalha contra a pandemia da Covid-19. Na carta conjunta que publicaram no final de janeiro deste ano, o antigo casal afirma que investiu 1,75 mil milhões de dólares (cerca de 1,45 mil milhões de euros) para esta causa.

Nesta carta, o casal desabafa um pouco sobre a vida em comum pós-pandemia. “Para nós, os dias tornaram-se num borrão de videoconferências, alertas de notícias preocupantes e refeições feitas no micro-ondas”, escrevem. Melinda e Bill referem ainda que “os ajustes” que fizeram “não são nada comparados ao impacto que a pandemia teve noutros”. Mesmo assim, salientavam que iam continuar com o compromisso conjunto que tomaram no combate contra doenças como malária, sida, zika ou ébola.

O que é que o fim do casamento pode significar?

Quando Bill e Melinda se casaram, o antigo líder da Microsoft já era tido como um dos homem mais ricos do mundo. Foi em 1995 que ganhou esse título, um ano depois de casar, e mantém-no até 2017. A primeira vez que entrou na conceituada lista da Forbes foi em 1987, no ano em que conheceu Melinda. Ao contrário de Jeff Bezos, o fundador da Amazon que, segundo a Forbes, é o homem mais rico do mundo — e que se divorciou da mulher em 2019 –, quando Bill conheceu Melinda, já tinha uma empresa de sucesso. É por isto que, em 1997, o The New York Times refere que o casal terá feito um acordo pré-nupcial, apesar de não haver nenhuma confirmação.

Tudo isto é importante porque Melinda e Bill Gates, atualmente, não são só filatronpos. São os maiores proprietários de terras agrícolas na América e são também dos principais investidores e donos, entre outras empresas, da cadeia de hotéis The Four Seasons, da empresa de ferrovia Canadian National Railway e da AutoNation, um dos maiores concessionários de carros dos EUA.

Além de Bill Gates ainda deter uma percentagem considerável da Microsoft — cerca de 1,4%, porque tem vendido o que detém nos últimos anos –, continua a ser considerado, de acordo com a Forbes, a quarta pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em 130,5 mil milhões de dólares (cerca de 107 mil milhões de euros). Já Melinda, apesar de ter investimentos com o marido na maioria dos negócios, é a fundadora e líder da Pivotal Ventures, um fundo de investimento para startups “que avancem com o progresso social nos Estados Unidos da América”.

A isto, soma-se a mansão que têm em Washigton e outros ativos que podem nem ser públicos, como referem os jornais especializados. Ou seja, mesmo com os milhares de milhões de dólares que doaram, continuam a ter capital para exercer muita influência.

São os maiores proprietários de terras agrícolas na América e são também dos principais investidores e donos, entre outras empresas, da cadeia de hotéis The Four Seasons, da empresa de ferrovia Canadian National Railway e da AutoNation, um dos maiores concessionários de carros dos EUA. Além de Bill Gates ainda deter uma percentagem considerável da Microsoft -- cerca de 1,4%

É neste ponto que começam as dúvidas. Na nota conjunta, o casal refere que vai continuar a liderar em parceria a instituição. Mas e o resto? Divide-se? Há mesmo um acordo pré-nupcial? À semelhança de Jeff Bezos, daqui a uns meses poderá saber-sese que a dissolução do matrimónio não muda muito a realidade, mas Melinda poderá ficar com com dezenas de milhares de milhões de dólares após um acordo, como aconteceu a Mackenzie Bezos? Para já, a resposta é: não se sabe.

Mesmo assim, é inegável que esta decisão não vá ter repercussões. Como escrevem o The New York Times e outros jornais, “o divórcio criará novas questões sobre o destino da fortuna de Gates, grande parte da qual ainda não foi doada à Fundação Gates”. Segundo Rob Reich, professor de ciência política na Universidade de Stanford, “o divórcio pode ter enormes repercussões para a fundação e para o seu trabalho em todo o mundo”. Atualmente, a fundação emprega cerca de 1.600 pessoas e continua a doar milhares de milhões de dólares para projeto de vacinação vacinas em países subdesenvolvidos e tem tentado trabalhar com líderes farmacêuticos para transformar o mercado.

Mesmo assim, de acordo com uma fonte da fundação ao mesmo órgão de comunicação social, “o consenso é que tudo estará bem, por enquanto”. É isso que diz Mark Suzman, o presidente executivo da fundação: “Embora este seja obviamente um momento difícil de mudança pessoal para os nossos copresidentes, juntos garantiram-me o seu compromisso contínuo com a fundação que trabalharam tanto para construir juntos nos últimos 20 anos”, escreve numa nota enviada ao diário.

Business Leaders Converge In Sun Valley, Idaho For Allen And Company Annual Meeting

Bill e Melinda terão feito um acordo pré-nupcial antes de se casarem, em 1994

Getty Images

Quanto ao resto, depende “do quão amigável pode pode ser o divórcio”. A Reuters adiantou mais pormenores sobre este ponto nesta terça-feira. De acordo com a agência de notícias, o casal já apresentou um pedido conjunto para a “dissolução do casamento” no tribunal superior de King County Superior Court, em Seattle. O documento refere que o casal já não tem nenhum filho menor de idade — o mais novo fez, recentemente, 18 anos. Além disso, não se sabe muitos mais detalhes. Apenas que, “de acordo com o contrato de separação”, o objetivo é dividir os “negócios e propriedades em que têm interesses comuns”.

Voltando ao caso de Bezos, inicialmente também se especulou que o divórcio poderia ter repercussões na Amazon, mas foi, tanto quanto possível, amigável — Mackenzie cedeu ao ex-marido o poder de voto de controlo na empresa que poderia ter mantido em seu poder. No final — e apesar de ter desembolsado 38 mil milhões de dólares –, Bezos continuou a manter o controlo da Amazon e continua a ser tido como o homem mais rico do mundo.

Resta saber que impacto terá o divórcio de Bill e Melinda, que têm promovido uma imagem conjunta, nas suas atividades e como vão começar a mostrar os projetos que desenvolvem.

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