789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Como pode (e deve) exercitar os seus ossos

O exercício físico é importante para uma saúde óssea de ferro. E foi sobre esta temática que se falou no segundo webinar realizado pela APO, para assinalar o Dia Mundial da Osteoporose.

Exercitar os ossos, mas com peso e medida. Este é o conselho de Rubens Meggetto, especialista em treino de resistência, personal trainer e diretor técnico do CEMP, e que deu mote ao tema de mais um webinar promovido pela Associação Portuguesa de Osteoporose (APO), no âmbito do programa que pretende assinalar o Dia Mundial da Osteoporose, que se celebrou a 20 de outubro. “Exercitar os ossos é uma consequência de exercitar os músculos”, disse o profissional, explicando que o exercício é a aplicação de força no corpo. Força essa que é administrada e controlada pelos músculos que, por sua vez, presos ao esqueleto, transmitem a força para os ossos. “Quando nos exercitamos, além de trabalharmos os músculos, acabamos também por exercitar os próprios ossos. Por isso é tão importante a inteligência, a estratégia e escolher os estímulos.”

“Quando nos exercitamos, além de trabalharmos os músculos, acabamos também por exercitar os próprios ossos"
Rubens Meggetto, personal trainer e diretor técnico do CMEP

Rubens Meggetto alertou para o facto de, normalmente, pensarmos no esqueleto como uma entidade estática, imutável, quando na verdade a dinâmica diária “faz com que o osso se modifique. Claro que a nível microscópico, mas que acaba por continuamente ser alterado”. Uma das causas dessa modificação é precisamente a mecânica e a direção da força, tornando a atividade e o exercício físico ao longo de toda a vida, no entender do especialista, particularmente importante. “Os ossos respondem ao estímulo mecânico, e isso tem de ser continuamente aplicado, na infância, adolescência, início da vida adulta, vida adulta e envelhecimento, para garantir a saúde dos ossos”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A importância de uma primeira avaliação

O processo de triagem, quando pensamos iniciar uma atividade física, é muito importante, defende Rubens Meggetto. Cada pessoa tem o seu historial, capacidade, e pode ter fatores de risco que têm de ser levados em conta no exercício físico. “O objetivo do exercício é criar adaptações positivas para a saúde, tendo por isso que ser sempre pesado o risco-benefício. Uma avaliação inicial bem feita vai ajudar, em muito, o profissional que vai dar conduzir esse processo a tomar as tais decisões inteligentes e estratégicas.”

Os protocolos de avaliação, no que diz respeito por exemplo a força muscular ou flexibilidade, estão relativamente estandardizados, mas são apenas ideias e informação. “Não nos conseguem informar qual é a tolerância das pessoas. Ou seja, não consegue informar como a pessoa consegue fazer bem o desafio. E não se consegue saber com muita clareza até experimentar. Por isso os protocolos de avaliação são muito importantes, mas é apenas um ponto de partida. O dia a dia do treino não deixa de ser avaliação”.

Há idade limite para fazer exercício?

Esta é uma questão bastante prática e que muitas vezes assola a mente de quem quer começar a praticar, sobretudo a partir de certa idade. Rubens Meggetto esclarece que, salvo indicação médica, a evidência científica demonstra que para cada fase da vida, o exercício contribui muito para a saúde dos indivíduos. “Convém distinguir exercício de atividade física. A atividade física é quando gastamos mais energia do que a necessária para viver; o exercício é um pouco mais sistematizado, repetido. O exercício propositado, planeado e repetido é essencial nas várias fases da vida. Temos é de garantir que estamos adaptados a fazer as mais diversas atividades, e que o corpo tolera a natureza das atividades.” Neste processo, Rubens Meggetto diz que o próprio praticante deverá estar atento aos sinais que o corpo lhe vai dando. E sendo claro que o acompanhamento por um profissional da área é vital em todas as fases da vida, com o avançar da idade essa monitorização é ainda mais importante. “O risco de lesão é maior, que pode ser diminuído se houver um bom acompanhamento, além de que aumenta a motivação e os níveis de segurança”, aconselha. Rubens Meggetto reitera ainda a importância de adequar o tipo de exercício à condição do indivíduo. “O exercício deve ser progressivo, adequado e monitorizado.”

“O exercício deve ser progressivo, adequado e monitorizado”
Rubens Meggetto, personal trainer e diretor técnico do CMEP

Sobre a “moda” que a corrida, por exemplo, tem vindo a despertar nos últimos anos, o profissional insiste que é complicado definir o tipo de exercício para cada indivíduo, dado a sua singularidade, colocando o foco na avaliação por um profissional de saúde.

Treino de força é basilar

O treino de força não é só para culturistas, diz Rubens Meggetto; “é basilar”, insiste. “Trabalhar os músculos no treino de força, de musculação, não é mais do que levar o carro à oficina. É dar condições aos músculos para trabalharem bem quando lhes é pedido. Seja nas nossas atividades do dia a dia, seja na prática desportiva. Do ponto de vista funcional, é muito importante.”

“Trabalhar os músculos no treino de força, de musculação, não é mais do que levar o carro à oficina. É dar condições aos músculos para trabalharem bem quando lhes é pedido. Seja nas nossas atividades do dia a dia, seja na prática desportiva. Do ponto de vista funcional, é muito importante”
Rubens Meggetto, personal trainer e diretor técnico do CMEP

Por isso, e para que tenha ossos fortes, comece já hoje a praticar exercício. E não se esqueça: segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal é fazer 150 minutos semanais de exercício em intensidade moderada.

Saiba mais em
https://observador.pt/seccao/observador-lab/ame-os-seus-ossos/

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora