É para quem gosta de correr, mas não é preciso ser um ás da corrida para fazer parte. E, apesar de ser um clube, não é fechado – pelo contrário, propõe-se a promover a vivência em comunidade. O EDP Clube Runners, destinado a crianças e jovens dos 8 aos 16 anos, nasceu em março deste ano e tem como objetivo democratizar o acesso ao atletismo. Nesta iniciativa são realizados treinos semanais de preparação física e corrida, com um treinador profissional, que é responsável por motivar e ensinar os jovens atletas, ajudando-os a atingir o seu potencial e o nível necessário para competirem em provas de atletismo.
Uma das particularidades destes clubes foi terem sido lançados em comunidades com vulnerabilidades socioeconómicas, permitindo que jovens residentes no bairro da Cova da Moura e no bairro do Zambujal, em Lisboa, possam experienciar a prática do atletismo. Estas são comunidades com as quais a EDP já desde o ano passado mantinha contacto através de outros projetos de impacto social, como por exemplo, no caso da Cova da Moura, onde levou o programa Solar Solidário com o objetivo de instalar 300 painéis solares nas casas de 150 famílias do bairro. Estes projetos estão integrados na EDP Y.E.S. – You Empower Society -, o programa global de impacto social da empresa energética, que conta com mais de 500 projetos de responsabilidade social.
Os jovens destes clubes juntam-se duas vezes por semana para os treinos regulares e uma vez por mês para um treino excecional, ao fim de semana, em que as famílias são convidadas a marcar presença. Os treinos dividem-se entre preparação física e corrida, sendo que se adquirem muitas outras competências: resistência física e mental, espírito de sacrifício e também de equipa, foco e, acima de tudo, resiliência. “O objetivo principal não é a competição: é que estes jovens tenham hábitos de vida saudáveis e que, através do desporto, reforcem espírito de superação”, diz Catarina Barradas, Diretora Global de Marca da EDP.
O EDP Clube Runners conta com uma equipa-chave composta por quatro elementos: um líder comunitário, responsável pela divulgação do projeto, e por ajudar a captar o interesse dos jovens para participarem nas atividades, um coordenador técnico, responsável pelo planeamento dos treinos, um treinador e um monitor. Os profissionais são responsáveis não só por gerir e conduzir os treinos, mas também por promover uma relação de proximidade e empatia com os jovens e as comunidades. “A equipa que está no terreno é fundamental: entendem o projeto connosco e levam-no à comunidade, ao vizinho”, explica Catarina Barradas. “É numa lógica de parceria que construímos esta relação.”
Desde o lançamento do EDP Clube Runners, já foram realizados mais de 70 treinos, com cerca de 60 jovens inscritos e no passado dia 5 de outubro, estes jovens tiveram a oportunidade de competir pela primeira vez, na corrida EDP New Generation, uma prova dedicada a jovens que antecede a EDP Maratona de Lisboa. Com esta iniciativa, a EDP pretende não só incentivar a prática desportiva e a competição saudável, mas também promover o envolvimento social e ambiental.
O EDP Clube Runners reforça a ligação da EDP ao atletismo e às corridas, uma parceria consolidada ao longo de mais de duas décadas. “Patrocinamos já há muito tempo as maratonas mais históricas do país”, explica Catarina Barradas, Diretora Global de Marca da EDP. O posicionamento da empresa no território das corridas baseia-se em três pilares: competição, formação e responsabilidade social. Na área da competição, a marca apoia diversas provas, e na formação, destaca-se a corrida EDP New Generation e os clubes de corrida. A vertente de responsabilidade social destaca-se com a EDP Corrida da Mulher, que tem como principal objetivo a sensibilização pela prevenção e tratamento do cancro da mama, ou com o EDP Donate, que angaria ténis em segunda mão e em bom estado para serem doados a quem mais precisa. “Através do EDP Clube Runners, quisemos transpor a nossa longa relação à corrida para a responsabilidade social”, resume Catarina Barradas.
Tratando-se de uma meta para um futuro mais sustentável e inclusivo – para quê simplesmente caminhar, quando se pode correr nesse sentido?