O caminho de Ricardo Rocha da Madeira para as florestas e grutas de todo o mundo, da Finlândia à China, começou quando tinha 7 anos. Ainda criança, recebeu um livro sobre lobos-marinhos que estavam à beira da extinção no arquipélago e descobriu então que queria trabalhar na conservação dos animais. Em 2003, entrou em Biologia na Universidade da Madeira, no ano seguinte mudou-se para a Universidade de Lisboa.

Daqui, foi para o mundo inteiro. “Quando comecei a interessar-me por biologia o objetivo era trabalhar unicamente com espécies ameaçadas na Madeira. No entanto apercebi-me rapidamente que sair e conhecer novas realidades era importante, tanto a nível profissional como pessoal”, contou ao Observador.

Acabou por mergulhar em grutas asiáticas e na floresta amazónica. Foi precisamente num desses trabalhos de campo por lá, em 2011, que começou o fascínio pelos morcegos, durante um projeto que acabou por evoluir para um doutoramento. Foi “a diversidade” que o apaixonou. Uns morcegos comportam-se como aves marinhas, outros como beija-flores, alguns até conhecem as manhas dos sapos e sabem como escapar aos venenosos.

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