786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Students take Unified State Exam in maths at Ivanovo's secondary school No 8
i

Este ano, só 907 alunos conseguiram alcançar um 20 e 3.738 conseguiram chegar ao 19 valores

Vladimir Smirnov/TASS

Este ano, só 907 alunos conseguiram alcançar um 20 e 3.738 conseguiram chegar ao 19 valores

Vladimir Smirnov/TASS

Notas altas nos exames caem a pique. Alunos com 19 e 20 valores são menos 70% do que no ano passado

Valores da médias estão mais próximos dos registados há dois anos, antes das regras da pandemia que também fizeram disparar as notas de 19 e 20 valores. Este ano, tudo volta à normalidade.

Tudo o que sobe tem de descer. As médias altas e o número de alunos com com 20 valores nos exames, que o ano passado tinham dado um pulo gigantesco, desceram de forma igualmente considerável e regressam àquilo que costuma ser a normalidade nos exames nacionais. O número de estudantes que consegue as notas mais elevadas cai  em relação a 2020. Este ano, só 907 alunos conseguiram alcançar um 20 e 3.738 conseguiram chegar ao 19. Os dados são do Júri Nacional de Exames, divulgados pelo Ministério da Educação.

Num ano em que 20 disciplinas viram as médias cair, a queda não seria tão acentuada se passássemos uma esponja no ano 2020, quando os exames tiveram regras muito diferentes das habituais para se adaptarem à pandemia: alunos com aulas à distância, alunos sem meios para ter aulas à distância, programas que não foram cumpridos e a pressão psicológica de um confinamento. Assim, se a comparação fosse entre os valores de 2021 e os de 2019, apenas 8 médias desciam, 13 subiam e 1 ficava igual. Para Espanhol (continuação) e Mandarim não há dados que permitam fazer a análise.

No total, num ano em que o IAVE tentou criar exames que não permitissem notas demasiado altas, 4.645 estudantes conseguiram alcançar as duas notas mais elevadas nas provas nacionais. Há um ano, tinham sido 15.550, ou seja, houve um decréscimo de 70%. Mesmo em relação a 2019 — a última vez que as provas foram feitas com as regras habituais — o número é mais pequeno. Nessa altura, 8.486 alunos tiveram as duas notas máximas (2.557 conseguiram 20 valores e 5.929 tiraram 19).

Médias nos exames nacionais desceram a 20 disciplinas. Português mantém-se nos 12 valores, Matemática cai quase 3 valores

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Matemática A é um desses exemplos. O ano passado mais de 6 mil alunos conseguiram tirar as notas mais elevadas no exame: 1.399 terminaram o exame com 20 valores e outros 4.628 estudantes foram pontuados com 19. Este ano, a queda é vertiginosa com quase menos 75% de estudantes a conseguir chegar ao topo. Apenas 217 foram pontuados com 20 valores e 1.312 com nota 19.

Apesar da quebra é nesta disciplina que há maior número de alunos com 19 e 20 valores (1.529), seguida de perto pela Geometria Descritiva A com 1.102 alunos — 708 com 19 valores, 394 com nota 20. Neste exame, devido à sua especificidade, é habitual, tal como aconteceu este ano, a maioria dos alunos concentrar as notas nos valores máximos.

No exame de Biologia e Geologia só 3 alunos tiveram 20

Não é possível tentar ser um futuro médico sem fazer o exame nacional de Biologia e Geologia, que serve como específica para os cursos de Medicina. Este ano, a média nacional cai dois valores, mas é quando se olha para o topo, onde estão as notas dos bons alunos que se encontram as divergências. Em 2020, 51 alunos tiveram nota 20 no exame. Este ano foram 3. O mesmo se passa com os classificados com 19 valores: caem de 966 para 138.

Também a Física e Química — a única disciplina que ficou com uma média abaixo dos 10 valores (9,8) — a queda no número de notas elevadas é significativa, descendo de 3.579 para 468. Entre os estudantes que foram classificados com 20 valores, a diferença é de 753 provas com classificação máxima para apenas 95.

Há 33 cursos com emprego garantido (e 164 licenciaturas e mestrados com taxa de desemprego acima dos 10%)

Em termos de notas altas, Português A é a exceção. Se é a única disciplina que resiste e se mantém com uma média nacional de 12 valores, sem subir, nem descer, entre as mais concorridas é a única que vê aumentar o número de notas elevadas. O ano passado, 6 alunos tiveram 20 valores, nesta 1.ª fase dos exames nacionais foram 20. Com a classificação de 19 valores, acontece o mesmo: 390 conseguiram ter essa nota contra 247 no ano anterior.

Geografia A e História A não fogem ao padrão deste ano. As médias nacionais descem e o número de alunos com notas máximas também. Na primeira, apenas 1 aluno obteve classificação de 20 e outros três de 19. No ano anterior, tinham sido 136 e 517 estudantes, respetivamente. Na disciplina de História de 12.º ano, houve 6 alunos com 20 valores (tinham sido 113) e 29 com nota 19 (eram 502).

E se 2020 não tivesse existido? Havia 13 disciplinas a subir em vez de 20

As médias nos exames nacionais deste ano desceram a 20 disciplinas, com todas as cadeiras mais concorridas a fazer parte desse rol, exceto Português que mantém a média nos 12 valores. À disciplina que mais sobe, Latim, só foram feitas 10 provas e as restantes duas subidas, de 1,3 valores, são a Matemática Aplicada a Ciências Sociais e a Geometria Descritiva.

Se este ano há uma grande queda nas médias é porque o ano passado houve uma subida desmesurada. E foi o aumento das notas de 2020 que fugiu ao padrão, enquanto os resultados deste ano voltam à normalidade. Por isso, mais do que comparar com as notas do ano passado — quando os exames se adaptaram a um período extraordinário e de emergência nas salas de aulas e na sociedade com a pandemia de Covid-19 —, importa olhar para 2019. A primeira conclusão? Em vez de 20 descidas, haveria apenas 8. Entre estas, só duas teriam uma descida estatisticamente relevante, acima de 1 valor: Matemática desceria de 14,6 para 10,1 (4,5 valores) e Geometria Descritiva de 13,5 para 12,4. 

Com duas disciplinas sem dados comparativos — Mandarim e Espanhol (continuação) —, a média nacional de Desenho A ficaria na mesma com 13,8 valores. Entre as 13 disciplinas que subiriam, 7 teriam uma variação estatisticamente relevante e acima de 1 valor.

Pesquise aqui as 52.963 vagas do ensino superior. Este ano há mais 834 lugares disponíveis

Entre as que têm maior número de alunos inscritos, Filosofia passaria de 9,8 para 12,2 valores, História A, com um aumento de 2,5 valores, passaria de 10,4 para 12,9 e, finalmente, Biologia e Geologia subiria de 10,7 para 12 valores. As restantes subidas são nos exames de línguas: Francês (subida de 3,6 valores), Alemão (3,2), Latim (subida de 2,9) e Inglês (2,6).

2021 existiu. E a queda foi grande

Vinte descidas, três subidas e uma disciplina igual. Assim se saldou o balanço da 1.ª fase dos exames nacionais. As quedas afetam todas as disciplinas mais concorridas, exceto Português.  Matemática A desce 2,7 valores (de 13,3 para 10,6), Biologia e Geologia cai 2 (de 14 valores para 12) e a média nacional de Física e Química cai 3,4 valores, de 13,2 para 9,8.A

A Filosofia, a queda é inferior a 1 valor, passando de 13 para 12,2. Já a História A a média nacional desce de 13,4 valores para 12,9, uma queda de 0,5. Geografia A também desce, mas menos: passa de 13,6 para 10,7 (quebra de 2,9 valores).

As grandes subidas foram a Latim, que subiu dos 11,8 para os 13,6 valores, a Matemática Aplicada às Ciências Sociais, que subiu de 9,5 para 10,7 e ainda a Geometria Descritiva que sobe de 11,2 para 12,4 valores.

(artigo corrigido com o número de alunos com 19 e 20 valores em 2020 — 966 e 51 respetivamente. Por lapso, os valores indicados eram os números de alunos com 17 e 18 valores)

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora