O regresso ao 4-3-3 funcionou em pleno no que toca à criação de oportunidades, mas não resultou em golos. A saída de Vitinha partiu a equipa, criou o caos e o resultado podia ter sido bem pior, não fora São Diogo Costa.


9 PONTOS: Canonizem-no já. Quase não teve o que fazer até aos 114 minutos, quando com um adversário isolado pela frente fez uma grande defesa. E depois impediu todo e qualquer penalty adversário. Caso Portugal erga o caneco, este homem merece uma estátua.


7 PONTOS: Durante toda a primeira parte sofreu pelo facto de Portugal ter jogado mais pela esquerda – ainda assim, arrancou um bom cruzamento, aos 30 minutos, na sequência de um bom lance individual. Na segunda parte esteve na origem de uma série de lances individuais de alta qualidade (aos 46, aos 56, aos 73), antes de Vitinha sair, a equipa ficar partida e a sua produção cair.


6 PONTOS: Até ao jogo partir, com a saída de Vitinha, não teve grande trabalho – depois instalou-se o caos e foi vê-lo apagar fogos uns atrás dos outros.

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3 PONTOS: Quando não leva com bolas nas costas consegue disfarçar o facto explicitado de forma clara aos 114 minutos, quando ficou sem força e perdeu a bola: tem 41 anos, faltam-lhe pernas e não consegue lidar com um lance de contra-ataque.


6 PONTOS: É extraordinariamente empenhado, mas alterna recuperações importantes com perdas de bola, e boas tabelas com passes transviados. Realce para um corte precioso aos 38 minutos, já na área portuguesa.


6 PONTOS: Não foi propriamente vistoso a construir, mas quando Vitinha saiu e a equipa ficou partida a sua importância aumentou, pois teve mais jogo para destruir. Pode queixar-se de azar, mesmo no fim da primeira parte, quando rematou ao poste e ainda teve um bom cabeceamento aos 107 minutos.


7 PONTOS: A influência de Vitinha – o homem que recua para construir e organizar a equipa – fez-se ver de forma muito simples: enquanto esteve em campo Portugal não deu concedeu uma oportunidade à Eslovénia; quando saiu, a equipa quebrou-se, o jogo caiu no caos e foi preciso São Diogo Costa para nos salvar.


6 PONTOS: Atuou como 10, com liberdade para andar por todo o lado, optando por descair mais para a esquerda. Tentou (sem sucesso) desmarcar-se nas costas da defesa, chegou atrasado a um cruzamento de Bernardo aos 12 minutos, tabelou, mas não encontrou espaço para os seus passes de rutura e os seus remates. Com a saída de Vitinha recuou para organizar, mas caiu fisicamente. Marcou o penalty, o que é importante.


6 PONTOS: Primeiro a seleção carrilou mais pela esquerda, pelo que houve pouco espaço para Bernardo brilhar (com a exceção de um grande cruzamento da direita para o segundo poste, aos 12 minutos), depois – com a entrada de Chico Conceição – acabou colado à esquerda, muito longe dos seus lugares e funções habituais. Um jogo de sacrifício.


5 PONTOS: Nunca tem medo de partir para o 1 contra 1, nunca tem medo de arrancar pela ala, mas tem um pequeno problema a decidir (quando arrancar, quando tabelar, quando cruzar, quando rematar) e ficou aquém do seu potencial.


4 PONTOS: A sua incessante demanda por marcar um golo sofreu de problemas de geo-localização: aos 12 minutos chegou atrasado a um cruzamento de Bernardo; aos 30 não teve pontaria ao cabecear; aos 33 um livre direto saiu ligeiramente acima da barra; aos 35 faltaram-lhe uns centímetros para chegar ao cruzamento de Vitinha; aos 71, mais um livre por cima; aos 88 apontou à figura. E, como se não bastasse, no penalty, aos 105 minutos, permitiu a defesa de Oblak. Redimiu-se marcando a penalidade na decisão final.


6 PONTOS: Tentou criar no meio do caos. Aos 88 minutos recuperou a bola e fez um grande passe para CR7, aos 88, aos 102 ganhou uma bola e avançou no meio de meia-dúzia de adversários, sendo travado em falta – infelizmente CR7 falhou. Esforçou-se, de forma inglória.


5 PONTOS: Martinez não acredita nas limitações dos jogadores. Francisco Conceição não tem velocidade para jogar encostado à linha? Não é de ir à linha de fundo cruzar? O que gosta é de vir para dentro, tabelar, assistir ou rematar? Então vai de colocá-lo a extremo esquerdo, onde nenhuma das suas características lhe permitem tirar qualquer vantagem. Depois lá o mandou para a direita, mas o jogo já estava completamente partido.


4 PONTOS: Terá entrado para que Palhinha pudesse recuar para central, substituindo Pepe, que já não podia com uma gata pelo rabo. Só se deu por ele num remate para as nuvens.


4 PONTOS: A ideia seria refrescar a ala direita, rendendo cancelo, mas não teve nem tempo nem engenho.