Num jogo inicialmente fechado e tático, Portugal foi tomando o controlo das operações, muito por fruto da ação de Vitinha, acabando a criar as melhores oportunidades de golo. Mas quando não se aproveita, fica-se sujeito à famosa lotaria das grandes penalidades – que desta feita não caíram para o lado da melhor equipa.
7 PONTOS: Ao contrário dos jogos anteriores, teve muito trabalho. Apanhou sustos aos 65 minutos, quando o remate desviado por Rúben Dias saiu a centímetros do poste, e depois aos 70, a remate de Camavinga; encaixou bem o remate de Kanté, aos 87, fez uma grande defesa, aos 19 minutos, a remate de Theo Hernandez e outra incompleta a cruzamento de Mbappé, aos 21, com cujos remates se cruzou ainda aos 50 e aos 93. Fez uma exibição segura, mas infelizmente nos penalties, desta feita, não conseguiu defender nenhum.
7 PONTOS: Muito certinho defensivamente nos primeiros 20 minutos, na fase de estudo mútuo das equipas, foi ganhando confiança e subindo mais, sacando um grande cruzamento aos 37 minutos, que não encontrou ninguém. Aos 60 fez um enorme passe a desmarcar Bruno Fernandes e na continuação do lance rematou ao lado. Não se percebe bem porque foi substituído.
7 PONTOS: Como um bom aluno que se senta na primeira fila e está atento a tudo, limpou o que lhe surgiu pela frente e ainda conseguiu dois grandes cortes, aos 50 minutos e, sobretudo, aos 65, com a bola a sair miraculosamente ao lado do poste.
8 PONTOS: Aos 90 minutos correu meio campo para perseguir um adversário e cortar uma contra-ataque. Circulou bem a bola, foi paciente e, graças ao seu bom posicionamento e esforço, foi cortando cruzamentos e outros lances que surgiram na sua zona, com destaque para um grande corte, aos 30 minutos, dentro da área, e outro, aos 6 minutos do prolongamento, a remate de Mbappé.
7 PONTOS: Os cruzamentos não lhe saíram bem, mas tentou subir e combinar com Rafael Leão. Teve mais dificuldades com a entrada de Dembelé, que agitou o jogo da França. Com a saída de Rafael Leão subiu ainda mais e falhou o golo mesmo no final do prolongamento, depois de uma grande jogada coletiva.
7 PONTOS: Como a França começou com mais bola, iniciou aí a sua procissão de destruição do jogo alheio, acumulando cortes importantes. Acabou substituído porque já tinha cartão amarelo, depois de exibição segura.
8 PONTOS: Discreto no início do jogo, começou a pegar na bola a partir dos 30 minutos, fazendo-a rodar, sendo o ponto de apoio de quem precisa de uma linha de passe, ditando o ritmo da partida, quase como um base no basquete. Controlou o jogo a partir daí e teve um lance estupendo aos 62 minutos, a conduzir e tabelar com Leão. O melhor em campo.
6 PONTOS: Esteve um pouco isolado do momento de construção mas a sua natureza elétrica faz com que procure sempre passes de rutura – que não lhe saíram propriamente bem, tal como aconteceu com os livres, cruzamentos e cantos. Excelente a desmarcar-se na direita, aos 60 minutos, viu Maignan defender o seu remate em diagonal.
6 PONTOS: A bola não chegava à sua zona de influência, até porque Portugal atacava mais pela esquerda, pelo que começou a movimentar-se, descendo à procura da redondinha. No final da primeira parte melhorou ao nível das combinações pela direita. Recuou, depois da saída de Bruno Fernandes, fartou-se de pressionar e ainda criou uma assistência para Nuno Mendes, que desperdiçou, aos 30 minutos do prolongamento. Não esteve ao mais alto nível ofensivamente, mas procurou ajudar por todos os meios.
7 PONTOS: Deu cabo da cabeça a Koundé na primeira parte, sempre com a bola colada aos pés, em arrancadas difíceis de travar – faltou apenas mais precisão nos cruzamentos, invariavelmente cortados para canto. Destaque para a incursão pela esquerda, aos 58 minutos e para uma grande tabela com Vitinha aos 62. Caiu na segunda parte.
3 PONTOS: Tirando uma tabelinha aos 18 minutos, em apoio a um contra-ataque, esteve quase invisível. O que foi bem visível foi o seu falhanço, aos 2 minutos do prolongamento, só com Maignan pela frente.
5 PONTOS: Tentou subir, ganhou cantos, tabelou com Francisco Conceição – não foi por ele que Portugal perdeu.
7 PONTOS: Irrequieto, criou dois golos que os colegas desperdiçaram, aos 2 minutos do prolongamento e cinco minutos depois, num cruzamento para o segundo poste, que Félix cabeceou às malhas laterais. Podia ter entrado mais cedo no jogo.
5 PONTOS: Entrou porque Palhinha já tinha um amarelo e foi certinho a defender, circulando bem a bola quando em posse.
4 PONTOS: Quando se está tão pouco tempo em campo as escassas oportunidades de brilhar tornam-se mais flagrantes – e para seu azar cabeceou ao lado um cruzamento de Francisco Conceição, que devia ter resultado em golo, e depois falhou o penalty – e foi esse penalty que deu a vitória a França.
4 PONTOS: A sua entrada, já no último minuto do prolongamento, terá sido feita a pensar nos penalties – mas não chegou a bater.