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Quem oferece maior garantia de emprego? Universidades públicas batem os politécnicos e o ensino privado

Não restam dúvidas: na lista de desemprego zero, as universidades públicas ganham. Quando olhamos para as que têm mais estudantes sem trabalho, aparecem os politécnicos e as universidades privadas.

Se a análise for crua e dura, separando politécnicos para um lado e universidades para o outro, afastando ensino público para a esquerda e ensino privado para a direita, a conclusão é sempre a mesma: os cursos tirados nas universidades públicas são aqueles que mais garantem colocação no mercado de trabalho, superando os ministrados em politécnicos ou em instituições privadas. Para chegar a esta conclusão, o Observador analisou os números divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e que estão disponíveis no portal Infocursos, desde a meia-noite de domingo, 7 de julho. No entanto, estes olham apenas para a percentagem de recém-diplomados registados como desempregados no IEFP — Instituto do Emprego e Formação Profissional — não considerando, por exemplo, outros jovens que podem até estar a trabalhar, mas não na área em que se formaram.

Há duas maneiras de analisar os dados: olhar para os cursos que têm desemprego zero e olhar para as licenciaturas e mestrados integrados que apresentam maior taxa de desemprego. Quer se comece pelo cimo ou pelo fundo da tabela, a conclusão é invariavelmente a mesma: as universidades públicas estão sempre à frente.

Primeiro, olhemos para a lista de desemprego zero onde surgem 63 licenciaturas e mestrados espalhados por todo o país. São 43 universidades (sete delas privadas) contra 20 politécnicos (9 privados).

À frente, sem qualquer sombra de dúvidas, está a Universidade de Lisboa que, com 24 cursos, representa quase 40% do total. Destes, oito cursos são lecionados no Instituto Superior Técnico e passam por várias Engenharias, um curso de Matemática Aplicada e Computação e um de Arquitetura. Com seis e cinco cursos representados na mesma universidade pública, seguem-se a Faculdade de Ciências e a de Letras, com oferta tão diversa como Química, Estatística Aplicada, História de Artes ou Estudos Comparatistas.

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Na mesma tabela de desemprego zero, a uma distância abismal do primeiro lugar, estão a Universidade do Algarve (quatro cursos), a de Aveiro e a da Beira Interior (ambas com três). O único politécnico que surge com mais do que um curso nesta lista é privado e é o ISEC Lisboa — Instituto Superior de Educação e Ciências — com três cursos: Óptica e Optometria, Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Aeronáutica.

Ainda dentro das instituições que apresentam mais do que uma oferta com registo de desemprego zero temos, com três cursos cada, a Universidade Católica e Universidade Lusíada, ambas privadas. Com dois cursos surgem a Universidade do Porto, a de Coimbra e Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa (politécnico privado).

E o que acontece se olharmos para os cursos com taxa de desemprego acima de 10%? O padrão altera-se e, entre os 56 cursos encontrados, 31 são ministrados em politécnicos e 25 em universidades, mas, entre estas, apenas uma minoria não pertence ao ensino privado. São seis os cursos oferecidos em universidades públicas, com a lista a ser encabeçada pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Dos três cursos que tem nesta lista, o que apresenta maior desemprego é o curso de Serviço Social (13,4%) da Escola de Ciências Humanas e Sociais. A seguir, com dois cursos, está a Universidade do Minho — Psicologia (13,3%) e Arquitetura (11%) — e com apenas o curso de Psicologia (10,8%) a do Porto.

Conclusão estatística? É tirando um curso numa universidade pública que tem maior probabilidade de entrar mais rapidamente para o mercado de trabalho, mas tudo depende também do curso escolhido e da instituição de ensino.

[Para ver todos os dados, passe o cursor sobre a tabela]

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