910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Quem oferece maior garantia de emprego? Universidades públicas batem os politécnicos e o ensino privado

Não restam dúvidas: na lista de desemprego zero, as universidades públicas ganham. Quando olhamos para as que têm mais estudantes sem trabalho, aparecem os politécnicos e as universidades privadas.

Se a análise for crua e dura, separando politécnicos para um lado e universidades para o outro, afastando ensino público para a esquerda e ensino privado para a direita, a conclusão é sempre a mesma: os cursos tirados nas universidades públicas são aqueles que mais garantem colocação no mercado de trabalho, superando os ministrados em politécnicos ou em instituições privadas. Para chegar a esta conclusão, o Observador analisou os números divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e que estão disponíveis no portal Infocursos, desde a meia-noite de domingo, 7 de julho. No entanto, estes olham apenas para a percentagem de recém-diplomados registados como desempregados no IEFP — Instituto do Emprego e Formação Profissional — não considerando, por exemplo, outros jovens que podem até estar a trabalhar, mas não na área em que se formaram.

Há duas maneiras de analisar os dados: olhar para os cursos que têm desemprego zero e olhar para as licenciaturas e mestrados integrados que apresentam maior taxa de desemprego. Quer se comece pelo cimo ou pelo fundo da tabela, a conclusão é invariavelmente a mesma: as universidades públicas estão sempre à frente.

Primeiro, olhemos para a lista de desemprego zero onde surgem 63 licenciaturas e mestrados espalhados por todo o país. São 43 universidades (sete delas privadas) contra 20 politécnicos (9 privados).

À frente, sem qualquer sombra de dúvidas, está a Universidade de Lisboa que, com 24 cursos, representa quase 40% do total. Destes, oito cursos são lecionados no Instituto Superior Técnico e passam por várias Engenharias, um curso de Matemática Aplicada e Computação e um de Arquitetura. Com seis e cinco cursos representados na mesma universidade pública, seguem-se a Faculdade de Ciências e a de Letras, com oferta tão diversa como Química, Estatística Aplicada, História de Artes ou Estudos Comparatistas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Na mesma tabela de desemprego zero, a uma distância abismal do primeiro lugar, estão a Universidade do Algarve (quatro cursos), a de Aveiro e a da Beira Interior (ambas com três). O único politécnico que surge com mais do que um curso nesta lista é privado e é o ISEC Lisboa — Instituto Superior de Educação e Ciências — com três cursos: Óptica e Optometria, Engenharia de Segurança do Trabalho e Gestão Aeronáutica.

Ainda dentro das instituições que apresentam mais do que uma oferta com registo de desemprego zero temos, com três cursos cada, a Universidade Católica e Universidade Lusíada, ambas privadas. Com dois cursos surgem a Universidade do Porto, a de Coimbra e Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa (politécnico privado).

E o que acontece se olharmos para os cursos com taxa de desemprego acima de 10%? O padrão altera-se e, entre os 56 cursos encontrados, 31 são ministrados em politécnicos e 25 em universidades, mas, entre estas, apenas uma minoria não pertence ao ensino privado. São seis os cursos oferecidos em universidades públicas, com a lista a ser encabeçada pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Dos três cursos que tem nesta lista, o que apresenta maior desemprego é o curso de Serviço Social (13,4%) da Escola de Ciências Humanas e Sociais. A seguir, com dois cursos, está a Universidade do Minho — Psicologia (13,3%) e Arquitetura (11%) — e com apenas o curso de Psicologia (10,8%) a do Porto.

Conclusão estatística? É tirando um curso numa universidade pública que tem maior probabilidade de entrar mais rapidamente para o mercado de trabalho, mas tudo depende também do curso escolhido e da instituição de ensino.

[Para ver todos os dados, passe o cursor sobre a tabela]

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.