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Grupos de jovens reúnem-se ao final da tarde junto à Faculdade de Ciências, na Cidade Universitária de Lisboa, atropelando as regras, já que estão proibidos os ajuntamentos de mais de 10 pessoas e não é permitido beber álcool na via pública na Área Metropolitana de Lisboa, onde tem vigorado o estado de contingência, devido à pandemia de covid-19, Lisboa, 10 de setembro de 2020.  (ACOMPANHA TEXTO DE 12/09/2020) JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
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O modelo que aparece na proposta de Orçamento do Estado é semelhante ao que foi anunciado por Montenegro, mas para 10 anos (e não 13).

JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

O modelo que aparece na proposta de Orçamento do Estado é semelhante ao que foi anunciado por Montenegro, mas para 10 anos (e não 13).

JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Simulações. Após avanços e recuos, quanto vão afinal os jovens poupar no IRS em 2025?

IRS Jovem. Após avanços e recuos na negociação entre a AD e o PS, a proposta de Orçamento do Estado define um modelo parecido (mas não igual) ao que existe atualmente mas com duração de 10 anos.

Entre 350 mil e 400 mil pessoas vão poder aproveitar o novo regime do IRS Jovem em 2025, caso seja aprovada a proposta de Orçamento do Estado que foi entregue na Assembleia da República nesta quinta-feira. Se tem até 35 anos, veja as simulações das consultoras PwC e da EY sobre o impacto que isso poderá ter para o seu rendimento líquido.

O modelo segue aquilo que foi apresentado por Luís Montenegro na última quinta-feira, que foi uma aproximação ao modelo que já existe (aprovado pelo governo PS) mas com a diferença de que terá uma duração máxima de 10 anos – menos do que os 13 anos indicados pelo primeiro-ministro mas mais do que os 7 anos que o PS queria como máximo.

O benefício é aplicado a todos os jovens até aos 35 anos, independentemente das qualificações académicas – uma diferença importante em relação ao IRS Jovem nos termos em que tem estado em vigor nos últimos anos. O modelo proposto pelo Governo, que resulta das negociações com o PS nas últimas semanas, prevê as seguintes isenções:

  • Ano 1º, Isenção de 100%;
  • Anos 2º a 4º, Isenção de 75%;
  • Anos 5º a 7º, Isenção de 50%;
  • Anos 8º a 10º, Isenção de 25%.

Veja a simulação feita pela PwC para um solteiro que tem um salário mensal de 1.300 euros.

Um jovem (solteiro) que ganhe 1.800 euros por mês poderá ter uma poupança de mais de 13 mil euros, ao longo dos 10 anos, em comparação com o IRS Jovem em vigor, segundo a PwC.

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Num salário de 2.250 euros por mês, o jovem poderá poupar quase 35 mil euros (ao longo de 10 anos) em comparação com o regime geral de IRS que existe hoje.

A consultora EY usa valores salariais diferentes e estima que um solteiro com um salário de 1.000 euros, ao cabo de 10 anos, pode poupar quase 4.000 euros.

[Clique na imagem para ver as imagens com os primeiros 5 anos do programa e os últimos 5 anos, com a poupança final total]

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O mesmo contribuinte, solteiro, poderá teoricamente poupar 8.305 euros se beneficiar deste programa ao longo de 10 anos.

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Num salário de 2.000 euros a poupança pode superar os 16.000 euros.

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Os cálculos têm como pressuposto um jovem solteiro, sem dependentes, com 250 euros de despesas gerais e familiares. Estas simulações assumem os seguintes pressupostos:

  • O rendimento mensal bruto auferido não sofreu alteração ao longo dos 10 anos.
  • Para apuramento da dedução específica, considerou-se que a totalidade do rendimento bruto constitui base de incidência de contribuições para a Segurança Social.
  • Foi considerado o Indexante de Apoios Sociais (“IAS”) em vigor para o ano de 2024, no valor de 509,26 euros.
  • O contribuinte tem apenas 250 euros de deduções à coleta decorrentes das despesas gerais e familiares.
  • As taxas do IRS em todos os cenários são as que resultam da Proposta de Lei do Orçamento do Estado para 2025 e não sofrerão alterações ao longo dos 10 anos.

De acordo com a proposta de Orçamento do Estado, as isenções estão limitadas a 55 vezes o Indexante de Apoios Sociais (IAS), o correspondente a cerca de 28 mil euros coletáveis anuais (o limite mínimo do sexto escalão do IRS). Esta é uma medida que tem um custo estimado de 525 milhões, o que, a confirmar-se, significará mais do que o dobro da medida como existe atualmente.

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