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Taylor Swift e Travis Kelce, um dos capitães dos Kansas City Chiefs, começaram o namoro mediático no final do verão passado. Agora, são o rei e a rainha da Super Bowl
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Taylor Swift e Travis Kelce, um dos capitães dos Kansas City Chiefs, começaram o namoro mediático no final do verão passado. Agora, são o rei e a rainha da Super Bowl

Taylor Swift e Travis Kelce, um dos capitães dos Kansas City Chiefs, começaram o namoro mediático no final do verão passado. Agora, são o rei e a rainha da Super Bowl

Super Bowl ou Super Swift? Como a influência do furacão da pop se apoderou do maior evento desportivo dos EUA

As audiências poderão ser históricas. Se chegar a tempo dos espetáculos no Japão, a mera presença de Taylor Swift vai definir a Super Bowl deste ano — imagine-se se o namorado ganhar a taça.

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Independentemente do resutado deste domingo na 58.ª Super Bowl, o rei e a rainha já foram coroados. Travis Kelce, duas vezes vencedor do campeonato da National Football League (NFL) pelos Kansas City Chiefs, vai disputar a taça como capitão de equipa contra os San Francisco 49ers. Mas a mera presença da namorada, Taylor Swift, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, já é considerado o ponto mais determinande da grande noite.

A atenção mediática que recaiu sobre o casal desde o início do namoro, no final do verão passado, atingiu proporções astronómicas ao longo dos últimos meses, culminou com a passagem dos Chiefs à final e obliterou por completo a pré-cobertura do famoso espetáculo do intervalo, tradicionalmente o foco do evento, que estará este ano a cargo de Usher.

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Depois de um recorde de audiências em 2023, tudo pode acontecer este ano. Transmitida pela CBS, a Super Bowl poderá ser vista por cerca de 75% dos norte-americanos, concluiu um estudo da American Sports Fanship Survey. Também foi essa a conclusão de um outro estudo, desenvolvido pela LendingTree.

A popularidade do casal sensação inspirou várias teorias (da conspiração, inclusive), pôs casas de apostas em alvoroço e levou, pasmemo-nos, a própria embaixada do Japão a intervir. Uma das questões mais prementes prende-se precisamente com a chegada de Swift de Tóquio, onde, na véspera do evento, vai fechar quatro dias de espetáculos da Eras Tour no Japão. Conseguirá, em poucas horas, chegar a tempo de apoiar o namorado? Onde vai sentar-se a assistir ao jogo? Que cor de batom vai usar? “Será tudo um esquema dos democratas para a recandidatura de Joe Biden?”, questionam os conspiradores.

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Nos seis pontos abaixo, reunimos um guia compreensivo sobre como a influência do furacão da pop se apoderou do maior evento desportivo dos EUA.

Nem os especialistas conseguem projetar as audiências

O recorde é de 2023: 115,1 milhões de espetadores — mais de um terço da população dos EUA — ligaram-se à Fox para ver o Super Bowl no ano passado, com Rihanna a atuar no famoso half time show. Foi a transmissão televisiva mais vista de sempre na história do país. Se juntarmos o fator Taylor Swift a esta equação, que resultado teremos?

Nem os especialistas conhecem a resposta, mas as especulações espalham-se pela imprensa norte-americana e por fóruns como o Reddit. No dia em que Swift apareceu pela primeira vez, a convite de Kelce, num jogo dos Kansas City Chiefs, a 24 de setembro, as vendas da camisola com o nome do jogador dispararam 400% no Fanatics, site oficial de vestuário da equipa, de acordo com o The Hollywood Reporter.

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Na semana seguinte, quando os Chiefs jogaram contra os New York Jets, a NBC notou uma subida de 2 milhões espetadores do público feminino, sobretudo nos intervalos entre os 18 e os 24 anos e acima dos 35 anos. Nessas primeiras duas semanas, Kelce ganhou meio milhão de novos seguidores no Instagram.

Num inquérito recente da LendingTree, 24% dos inquiridos da geração Z e 20% dos millennials afirmaram ter mais interesse por futebol americano graças à influência da pop star. O estudo concluiu que, em 2024, 75% dos norte-americanos planeiam ligar-se ao evento, transmitido pela CBS. Esta espetativa de audiências foi ecoada num estudo American Sports Fanship Survey.

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O romance que agitou a NFL começou no final do verão do ano passado. Travis Kelce já venceu duas vezes a Super Bowl com os Kansas City Chiefs

Getty Images

A embaixada do Japão tentou tranquilizar os swifties

A passagem de quatro dias da Eras Tour por Tóquio termina a 10 de fevereiro, véspera da Super Bowl. Ainda antes de Kelce ter garantido um lugar na final, Swifties por todo o mundo puseram-se a fazer contas à vida, para perceber: conseguirá Taylor chegar a Las Vegas a tempo do jogo?

Ciente da necessidade de acalmar a multidão, a embaixada do Japão nos EUA resolveu intervir neste dilema com contornos diplomáticos. Numa nota de imprensa de 2 de fevereiro, cheia de referências à obra de Swift, escreveram: “A embaixada pode Speak Now [“falar agora”, nome do terceiro álbum de estúdio] com confiança para dizer que, se [Taylor Swift] partir de Tóquio na noite do concerto, deverá chegar a Las Vegas antes de a Super Bowl começar.”

“Sabemos que muitas pessoas no Japão estão entusiasmadas para experienciar a Eras Tour, por isso queremos confirmar que qualquer preocupado pode estar Fearless [“sem medo”, em português, nome do segundo álbum de estúdio] sabendo que esta talentosa artista poderá encantar as audiências japonesas e conseguir, ainda assim, chegar a Las Vegas a tempo de apoiar os Chiefs quando entrarem em capo vestidos de Red (“vermelho”, nome do quarto álbum de estúdio].”

Já as equações da viagem transpacífica espalham-se pela comunicação social. “O último espetáculo é no sábado às 18 horas, hora local no Japão, que está 17 horas à frente de Las Vegas, no Horário Padrão do Pacífico”, lê-se na Fox News. “Se a cantora-compositora terminar o concerto pelas 23h e entrar num avião à meia-noite de 11 de fevereiro no Japão, o voo de 12 horas vai pô-la em Las Vegas ainda a 10 de fevereiro. Pode ter um necessário sono de recuperação e preparar-se para apoiar o seu jogador favorito da NFL no Allegiant Stadium.”

O cenário mais possível é que chegue, de facto, a tempo do jogo, até porque a Page Six, citada pela Elle, conseguiu confirmar os planos da cantora junto de uma fonte. “É um voo brutal, mas ela vai entrar no avião logo a seguir ao concerto.”

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Quantas vezes vão mostrá-la durante a transmissão?

Depende do namorado, explica Mike Arnold, realizador dos jogos da NFL para a CBS, à USA Today Sports. “Se Travis Kelce fizer uma grande jogada, provavelmente vamos mostrá-la. Se fizer um jogo discreto, não vamos mostrá-la tanto.”

Ainda não é certo onde Swift se vai sentar a ver o jogo, embora a hipótese mais provável seja que Kelce tenha comprado um camarote VIP para a namorada e para toda a família e amigos. “Obviamente, se tiver uma reação fantástica, vamos mostrá-la”, acrescentou ao mesmo jornal Jim Rikhoff, produtor desportivo na CBS.

A entrevista aos responsáveis do canal de televisão não deixou de fora as críticas que têm sido apontadas à NFL desde inícios do badalado romance, de que as transmissões desportivas mostram planos excessivos de Swift durante os jogos. Arnold defendeu-se com um artigo do New York Times, que concluiu que, em cerca de três horas de jogo, Swift aparece uma média de 25 segundos, sendo o seu nome raramente mencionado.

Se complementar organicamente a transmissão, fá-lo-emos”, disse Rikhoff. “Se não, não o vamos forçar.” Mas garante: “Vamos garantir que a cobrimos devidamente. Temos um bom plano para isso. Estamos confortáveis.”

O produtor confirmou que, com ajuda das mais de 165 câmaras que estarão instaladas no estádio, certamente irão apontar para Swift no começo da emissão de domingo, para, pelo menos, confirmarem aos espetadores que a artista chegou a tempo da sua travessia pelo Pacífico.

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Swift vibra com os fãs a 13 de janeiro, numa disputa entre os Kansas City Chiefs e os Miami Dolphins

Getty Images

As casas de apostas também fazem render

A presença da pop star na Super Bowl também vai render dinheiro às casas de apostas, com várias prop bets (apostas satélites ao próprio jogo) inspiradas em especulações como a referida num dos pontos acima: será que vai chegar do Japão a tempo da competição?

“O número de apostas em Taylor Swift pode — pelo menos este ano — dar ao espetáculo do intervalo uma corrida literal pelo dinheiro em termos de volume de apostas”, disse à Reuters Tim Williams, diretor de relações públicas da BetUs. Isto porque o famoso espetáculo do intervalo costuma, tradicionalmente, ser o foco das prop bets“As casas de apostas, incluindo nós, aqui na BetUs.com, devem a Taylor Swift o facto de trazer este ano à indústria milhões de dólares em lucros adicionais.”

Há vários cenários sobre a artista em que é possível apostar dinheiro nos casinos online, incluindo:

— Quantas vezes vai a CBS mostrá-la durante a transmissão do jogo? (BetUs)
— Que cor de batom vai usar? (BetUs)
— Travis Kelce vai pedi-la em casamento em campo, no final do jogo? (FanDuel Canada)
— Irá o casal anunciar a sua primeira gravidez no final do jogo? (BetUs)
— Irá Taylor Swift mostrar apoio à recandidatura de Joe Biden depois do jogo? (BetOnline)
— Taylor Swift vai ser vista a chorar se os Kansas City Chiefs perderem a 58.ª Super Bowl? (BetUs)

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Taylor e Travis celebram em campo a vitória dos Chiefs contra os Baltimore Ravens, a 28 de janeiro

Getty Images

As teorias da conspiração

Antes de os Kansas City Chiefs terem garantido o seu lugar na Super Bowl, Mike Crispi, comentador político e apoiante de Trump, sugeriu que o campeonato da National Football League (NFL) estaria a ser manipulado para que a equipa de Kelce chegasse à final. Assim, teorizava Crispi, Swift poderia aproveitar os holofotes durante o espetáculo do intervalo para apoiar publicamente a campanha de Biden.

“Toda a gente sabe que Taylor Swift e Travis Kelce são falsos e que a Super Bowl é uma fraude. Neste ponto, só um doido é que não acredita nisso”, acusou Crispi, citado pela Fox Sports. Na rede social X (antigo Twitter), escreveu: “A NFL é totalmente manipulada para os Kansas City Chiefs, Taylor Swift e o Mt. Pfizer (travis Kelce). Tudo para espalhar PROPAGANDA DEMOCRÁTICA. Digo-o agora: KC [Kansas City Chiefs] ganham, vão à Super Bowl, Swift aparece no intervalo e ‘apoia’ Joe Biden com Kelce no campo.”

As conjeturas provocaram alarido nas redes sociais. Embora Crispi tenha, mais tarde, afirmado que poderia estar a brincar quando fez esses comentários, o caldo estava entornado. Nunca foram apresentadas quaisquer provas de que os resultados do campeonato de futebol americano tivessem, de facto, sido manipulados.

Representante da NFL, Roger Godell, reconheceu-se entusiasmo com o impacto que a presença de Swift nos jogos tem tido sobre os espetadores, mas rejeitou as conspirações “absurdas”, numa conferência de imprensa no Allegiant Stadium, na segunda-feira antes da Super Bowl. “Qualquer pessoa da sociedade numa posição pública está sujeita a críticas. Mas penso que a ideia de que isto aconteceu de acordo com um guião, de que foi previamente planeado, é apenas absurdo“, disse, citado pela Fox Sports. “Francamente, nem vale a pena falar sobre isto. Não sou assim tão bom guionista.”

Taylor Swift torna-se primeira artista a vencer Grammy de Álbum do Ano quatro vezes

Grammys, um novo álbum… Só lhe falta o anel?

Em outubro, juntou-se ao clube dos multimilionários graças à Eras Tour. Este mês, tornou-se a primeira artista de sempre a vencer por quatro vezes o Grammy de Melhor Álbum do Ano com Midnights, em plena tempestade mediática pré-Super Bowl. Durante os agradecimentos, aproveitou para revelar aos fãs um segredo que tem estado a esconder nos últimos dois anos: “O meu novo álbum sai a 19 de abril”, declarou. “Chama-se The Tortured Poets Department [“o departamento dos poetas torturados”, em tradução livre]. Vou postar a capa agora mesmo, nos bastidores.”

“Tudo é justo no amor e na poesia”, escreveu na descrição do post. 14 milhões de pessoas fizeram like

A promessa foi cumprida. “Tudo é justo no amor e na poesia”, escreveu na descrição do post, que arrecadou 14 milhões de “gostos” em apenas quatro dias. Os fãs, sempre tão entusiastas, já estão a borbulhar com teorias. O título, acreditam, parece ser uma referência ao ex-namorado, Joe Alwyn, que, numa entrevista ao Actors on Actors em 2022, revelou ter um grupo de WhatsApp com Paul Mescal e Andrew Scott chamado The Tortured Man Club (“o clube do homem torturado”, em tradução livre).

A apoteose deste período dourado de Swift poderia apenas ser um pedido de casamento em pleno Super Bowl, especulam os mesmos fãs. “Que altura para estar vivo”, exclamou Kelce numa conferência de imprensa da Super Bowl, na segunda-feira. “Ela é inacreditável. Está a rescrever os livros de história”, comentou sobre a vitória da namorada nos Grammys. “Disse-lhe que também vou ter de estar à altura e chegar a casa com um objeto”, brincou, referindo-se à taça do campeonato.”Ela trouxe muitas caras novas ao jogo e tem sido divertido experienciar isso.”

Todos os anos, a NFL oferece aos jogadores da equipa vencedora um muito vistoso anel como símbolo da vitória. Entre rumores de um possível noivado após o jogo, um repórter perguntou-lhe, no mesmo evento: “Vai haver outro anel… além do anel da Super Bowl, se ganharem no domingo?” Kelce respondeu, divertido: “Estou focado em conseguir este anel, e é só nisso que a minha mente está agora focada.”

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