O caminho da sustentabilidade é algo de que a VGP não abre mão, norteando toda a atividade do grupo onde quer que os seus parques logísticos se encontrem. Desta forma, o grupo assegura também que os clientes persigam mais e melhor os seus próprios indicadores ambientais, sociais e de governação corporativa (ESG, na sigla em inglês), atingindo os objetivos a que se propõem.
O grupo VGP é proprietário, gestor e promotor europeu de parques logísticos e semi-industriais de alta qualidade, bem como um fornecedor de soluções de energia renovável. Fundado em 1998, hoje opera em 17 países europeus, incluindo Portugal, com mais de 100 parques e empregando cerca de 370 pessoas.
No nosso país, o grupo marca presença desde 2019, e desde então já desenvolveu o VGP Park Santa Maria da Feira, totalmente arrendado à Rádio Popular e o VGP Park Loures, que tem como inquilinos a DHL e a DPD. Atualmente encontra-se em construção o VGP Park Montijo, já parcialmente arrendado à Logifrio, e o VGP Park Sintra está em fase de licenciamento, cada qual com aproximadamente 30 mil metros quadrados de área suscetível de ser alugada.
A VGP em números
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- 26 anos de existência
- Presente em 17 países europeus
- 370 funcionários
- + 100 parques
- 2 parques em Portugal + 2 para breve
Inovação, Conhecimento e parcerias
Garantir que os seus parques funcionam com a máxima eficiência e o menor impacto ambiental possível, é o grande objetivo do grupo VGP. Como tal, e com vista a assegurar que são alcançados resultados significativos neste âmbito, nomeadamente, no que diz respeito ao clima e natureza, o grupo entende que é necessário um trabalho exigente em termos de conhecimento, capacidades e inovação, parcerias ao longo de toda a cadeia de valor, bem como de envolvimento com as comunidades, tal como é referido no “Relatório de Responsabilidade Corporativa” relativo a 2023.
Com efeito, a VGP esforça-se por criar valor, de forma sustentável, para os seus clientes e para as comunidades onde opera. Para o conseguir, constrói, remodela, renova e transforma as propriedades logísticas de forma sustentável e tecnologicamente avançada, não só para beneficiar o ambiente, como também para potenciar o bem-estar das pessoas que nelas trabalham. Por exemplo, uma das estratégias a que recorre, para o conseguir, passa por desenvolver projetos situados em “brownfields”, ou seja, terrenos com construções anteriores, com vista a reaproveitar terrenos baldios industriais, colocando assim os inquilinos mais próximos dos seus clientes e consumidores, e melhorando a eficiência da cadeia de abastecimento e entregas de última hora.
Energias renováveis na VGP desde 2020
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- – 34% emissões de GEE (scope 1 e 2 – Operações próprias, como viagens de negócios, carros da empresa, eletricidade nos edifícios de escritórios, etc.
- – 23% emissões de GEE (Scope 3 – Emissões indiretas resultantes da utilização dos edifícios, como o consumo de energia pelos inquilinos.)
- + produção de eletricidade verde do que o consumo total dos seus inquilinos
- + 100 MWp de capacidade solar operacional (101,8 MWp)
- ±70,0 MWp de projetos fotovoltaicos em desenvolvimento
- + 99,7 MWp de projetos fotovoltaicos em planeamento
Responder às alterações climáticas
O primeiro pilar ESG do grupo VGP é a luta contra as alterações climáticas, com uma redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) de cerca de 34% das operações próprias por trabalhador desde 2020 e, no que diz respeito ao portefólio, uma redução de 23% da intensidade energética por metro quadrado arrendado desde 2020. A VGP tem apoiado os arrendatários dos parques a reduzirem ou evitarem eles próprios as emissões (ajudando-os a atingir os seus objetivos de descarbonização).Isto foi conseguido através da melhoria da ecoeficiência dos edifícios (por exemplo, é utilizado um padrão de construção baseado na instalação de bombas de calor, complementado com um sistema de gestão de contadores inteligentes), do maior acesso a transporte sustentável e da promoção da transição para energia verde, entre outras estratégias.
Destaque ainda para a implementação de soluções de energia solar, as quais irão permitir ultrapassar o consumo anual de eletricidade total dos inquilinos dos parques VGP, assim que todos os projetos de produção de energia fotovoltaica estiverem concluídos. Por exemplo, na Alemanha, onde a VGP conseguiu o estatuto de empresa de utilidade pública, foi possível obter uma licença para comercializar energia na rede para os inquilinos do grupo, o que permite distribuir a energia solar produzida de forma mais eficaz e, assim, reduzir as emissões anuais de GEE em 5,4 mil toneladas, o que equivale a retirar da estrada 2,4 mil carros com motor a combustão.
Objetivo: descarbonizar
Para continuar a evoluir na trajetória da descarbonização, a VGP implementou ainda uma tarifa interna de carbono para efeitos de avaliação dos seus projetos. Ao mesmo tempo, reforçou a redução do carbono incorporado na construção/operacionalização dos seus ativos, através de um maior envolvimento dos fornecedores, entre outras iniciativas, para facilitar a conformidade do desempenho CRREM (Carbon Risk Real Estate Monitor) com a trajetória 1,5 °C. O CRREM é um projeto de investigação financiado pela UE com o objetivo de contribuir para a redução da pegada de carbono. Isto tendo em conta que um dos objetivos da UE, em termos de metas ambientais, passa pela descarbonização do setor da construção até 2050, e sendo que um dos maiores desafios para a redução das emissões de GEE, resulta precisamente da fraca eficiência energética dos edifícios existentes e das baixas taxas de renovação em praticamente todos os Estados-membros.
Além dos procedimentos que a VGP leva a cabo em matéria de biodiversidade, nomeadamente a aquisição de terrenos e/ou concentração de empreendimentos em áreas “brownfield”, o grupo estabeleceu também o objetivo de implementar um plano de ação em matéria de biodiversidade em 100% dos seus ativos.
Alocação de Obrigações Verdes
Em termos de financiamento, a VGP segue também uma estratégia sustentável, já que investe na biodiversidade e recorre exclusivamente a Obrigações Verdes, ou seja, investimentos em energias renováveis, medidas de ecoeficiência e projetos que cumpram, pelo menos, as normas BREEAM Excellent (método de avaliação ambiental) ou DGNB Gold (certificação de edifícios sustentáveis).
1,6
milhões de euros em Obrigações Verdes
De realçar que esta estratégia da VGP segue a Taxonomia da UE, que é um sistema de classificação de atividades “verdes”, que converte os objetivos climáticos e ambientais da UE em critérios objetivos e mensuráveis. Como tal, a Taxonomia da UE ajuda a orientar os investimentos para as atividades económicas mais necessárias para a transição energética, as quais estão alinhadas não só com as metas de descarbonização até 2050, mas também com os objetivos ambientais mais amplos. É, assim, um precioso auxiliar, ao permitir aos investidores comparar produtos financeiros que promovam ou apresentem características ambientais, optando pelos mais adequados às suas operações e necessidades.
Colaboradores empoderados
Qualquer estratégia de sustentabilidade depende, em primeiro lugar, do bem-estar e envolvimento dos mais próximos, nomeadamente, das pessoas que integram a organização. Como tal, o grupo lançou a Academia VGP, com o objetivo de proporcionar formação e desenvolvimento contínuo aos seus colaboradores, nomeadamente, nas áreas de governança ambiental, social e corporativa.
Por outro lado, tem vindo também a implementar políticas de diversidade, inclusão e bem-estar, com vista a atrair, desenvolver e reter talento.
100 %
de colaboradores participam nos dias comunitários
20 bps
de mulheres a trabalhar no Grupo
82,5 %
de colaboradores satisfeitos com a formação oferecida pela Academia VGP
45 %
dos colaboradores com formação sobre ESG
Percurso reconhecido
Têm sido vários os reconhecimentos atribuídos à VGP, como prova de que a estratégia seguida é a acertada. Tais distinções ganham forma não só através da certificação dos vários parques que vão sendo construídos, mas também a nível mais transversal e demonstrativo do caminho que tem sido percorrido pelo grupo em termos de desenvolvimento sustentável. Entre os inúmeros reconhecimentos, destacam-se:
Inclusão no índice BEL ESG da Euronext – O BEL ESG Index identifica as 20 empresas com melhor classificação ESG na Bélgica.
Classificação de 4 estrelas GRESB – A GRESB (Global Real Estate Sustainability Benchmark) é uma organização independente que fornece, com transparência, dados ESG aos mercados financeiros. A transição para o consumo de energia verde na VGP e nos seus edifícios, bem como outras medidas de ecoeficiência, contribuíram para esta classificação, a segunda mais elevada no segmento logístico europeu.
Certificação platina para o VGP Park Laatzan, Alemanha – Esta certificação é atribuída pelo DGNB, o Conselho Alemão para a Construção Sustentável, uma associação independente e sem fins lucrativos, considerada a maior rede europeia de construção sustentável.
Com um percurso já consolidado em diversos países – e fortemente apoiado na sustentabilidade – o grupo VGP, pretende continuar a expandir-se, nomeadamente em Portugal, onde continua interessado em investir, além dos quatro parques referidos. Como tal, o grupo está atento às necessidades do mercado e dos clientes, em constante análise de novos terrenos em localizações que correspondam à estratégia definida.