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O que é o Windfloat Atlantic?

O Windfloat Atlantic é um parque eólico flutuante instalado a 20 km da costa de Viana do Castelo que produz energia limpa. Começou a ser testado há quase dez anos, com a construção de um projeto piloto na costa portuguesa, que foi a primeira implantação eólica offshore em todo o mundo.

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Quem se responsabiliza por este projeto?

O projeto pertence à joint-venture criada entre a Ocean Winds (50:50 EDP Renewables e Engie), Repsol e Principle Power.

A grandiosidade do projeto atraiu também o apoio de instituições públicas e privadas, nomeadamente da Comissão Europeia, do Fundo Ambiental de Portugal e do Banco Europeu de Investimento.

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O Windfloat Atlantic já está em operação?

Sim. Neste momento, está quase a completar dois anos de entrada total em operação e, por sinal, teve uma performance muito acima do esperado. Na verdade, os resultados não poderiam ser mais animadores:

Até agora, o Windfloat Atlantic já produziu 131 GWh, energia suficiente para abastecer mais de 100.000 habitantes e evitou a emissão de mais 58 mil toneladas de CO2, sendo que, ao longo da vida útil do projeto se estima que sejam evitadas cerca de 1 milhão de toneladas de emissões.

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Não existem riscos por estar localizado em alto mar, sujeito às intempéries?

Na concepção do projeto, procurou-se prevenir todo o tipo de constrangimentos e as equipas de manutenção especializadas já têm dado provas da sua eficácia. Até agora, o período mais desafiante ocorreu durante a tempestade Dora, em dezembro de 2020, com as ondas a atingirem quase 14 metros de altura e vento de até 134 km/hora.

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Como é o Windfloat Atlantic?

À primeira vista, a constituição deste parque é muito simples: são 3 turbinas montadas em plataformas flutuantes e dispostas em triângulo equilátero de 57 km de lado. As suas dimensões são à escala de verdadeiros gigantes: plataformas com 30 metros de altura, colunas com 12 metros de diâmetro e turbinas de 8,4 MW, umas das maiores do mundo, com pás de 80 metros e rotores com um diâmetro de 164 metros. Toda a estrutura mede 210 metros de altura.

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Espera-se a construção de mais parques como este?

A EDP foi pioneira nesta tecnologia e tem hoje um conhecimento privilegiado sobre o mercado do offshore flutuante. A tecnologia do Windfloat Atlantic já está a ser replicada noutros projetos, como é o caso do francês Eoliennes flottantes du Golfe du Lion (EFGL), no Mediterrâneo, onde a Ocean Winds vai implementar a mesma tecnologia utilizando “third generation floater” num projeto vanguardista no que diz respeito a inovação e proteção da biodiversidade. Na verdade, existem grandes oportunidades de expansão desta tecnologia por todo o mundo, que a EDP, via Ocean Winds, já está a explorar para atingir as metas de descarbonização e trazer valor acrescentado à economia. Já existem parcerias em Espanha, França e Reino Unido, para citar apenas alguns, como objetivo de construir novos parques eólicos flutuantes, ou seja, esta tecnologia está em plena escalada de Portugal para o mundo. Para além disso, por exemplo, a Ocean Winds assegurou recentemente direitos de desenvolvimento exclusivos para a KF Wind, um projecto eólico offshore flutuante de 1,2 GW em Ulsan, Coreia do Sul.

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Qual a vantagem deste tipo de parque eólico?

O facto de as turbinas serem montadas em plataformas flutuantes — amarradas ao leito marinho por sistemas de ancoragem — evita as complexas operações logísticas offshore das estruturas fixas tradicionais, reduzindo o impacto no meio ambiente. Recorde-se que este projeto insere-se na estratégia de sustentabilidade da EDP que tem como um dos compromissos a descarbonização total da produção, distribuição e utilização de energia. Toda esta tecnologia visa contribuir para salvar o planeta e a humanidade.