Detida pelo magnata Elon Musk, a StarLink é uma constelação de satélites que permite aceder à internet de forma alternativa aos serviços convencionais oferecidos pelas operadoras móveis.

Recentemente, a StarLink expandiu a sua cobertura e começou a disponibilizar esse serviço de internet quase em todo o mundo, incluindo em países como Portugal e no Brasil. Uma mini antena — que pode ser instalada em várias partes da casa, ou mesmo no exterior — serve para obter uma ligação à internet.

Nas redes sociais, certas contas surgiram recentemente a prometerem um “plano vitalício” da Starlink. Neste caso, a promoção é feita apenas a clientes brasileiros. Em troca de 187,90 reais (um pouco mais de 30 euros), poder-se-ia ter internet de forma vitalícia e sem custos adicionais.

Além disso, esse valor permitia aceder a um “suporte” 24 horas sete dias por semana, inclusivamente para “instalação”. “Sem bloqueio”, garante-se nas publicações, que apresentam ainda uma imagem de Elon Musk.

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No entanto, esses valores não estão corretos. Elon Musk não lançou um plano vitalício de acesso à internet. Todos aqueles que desejem aceder ao Starlink têm, à semelhança de serviços do género, de pagar uma mensalidade.

De acordo com o site brasileiro da Starlink, os valores mensais começam nos 184 reais (aproximadamente 30 euros) e podem chegar aos 450 reais (cerca de 74 euros). Em Portugal, os preços começam nos 40 euros.

Conclusão

Não é verdade que Elon Musk tenha criado um plano de internet vitalício que custe aproximadamente 30 euros. Ainda que o Starlink esteja disponível a particulares em quase em todo o mundo, é preciso pagar uma mensalidade pelo uso do serviço.

Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:

ERRADO

No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:

FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.

NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.

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