É uma imagem com os pastéis de nata e com a descrição de que seria um doce típico da capital israelita, Telavive. A descrição que acompanha a fotografia da iguaria é a seguinte: “Os israelitas desenvolveram e continuam a desfrutar de uma cozinha deliciosa com raízes na singularidade da sociedade israelita.”

Nas redes sociais, essa imagem caiu particularmente mal e suscitou várias acusações contra Israel, país que leva a cabo uma ofensiva na Faixa de Gaza. “Uma vez ladrão para sempre ladrão. Israel, quem mais. Não saciados de roubar tudo o que é terra, recursos naturais, cultura, agora até nos roubam os pastéis de nata, algo profundamente enraizado e tipicamente português”, lê-se numa das publicações.

“Isto é o resumo de tudo o que está mal com Israel”, lê-se noutra publicação, que pede mesmo a intervenção da Organização das Nações Unidas. “Mexer no pastel de nata é guerra aberta.”

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No entanto, a imagem do pastel de nata a ser apresentado como uma iguaria de Telavive é uma montagem.

A fotografia real, com a mesma descrição que destaca a “singularidade” da culinária israelita, foi publicada no site My Jewish Learning, que partilha detalhes sobre a cultura de Israel, e contém húmus — e não pastéis de nata.

Conclusão

Israel nunca “roubou” a receita dos pastéis de nata nem os apresentou como um doce típico de Telavive. A imagem original trata-se de uma montagem de um site dedicado a partilhar informações sobre a cultura israelita, mostrando uma fotografia de húmus — e não da iguaria portuguesa.

Assim, de acordo com o sistema de classificação do Observador, este conteúdo é:

ERRADO

No sistema de classificação do Facebook, este conteúdo é:

FALSO: As principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas. Geralmente, esta opção corresponde às classificações “falso” ou “maioritariamente falso” nos sites de verificadores de factos.

NOTA: este conteúdo foi selecionado pelo Observador no âmbito de uma parceria de fact checking com o Facebook.

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