Este não é um impasse político qualquer, o país não atravessa uma situação qualquer, o PSD não é um partido qualquer. Podemos estar perante um momento decisivo. A social democracia tem condições para voltar a ser a grande referência de uma nova fase de desenvolvimento. E a questão da liderança é obviamente decisiva.

Paulo Rangel traz uma visão moderna da economia e da sociedade. Valoriza a mobilidade, tem bem identificados os bloqueios que limitam há décadas o nosso crescimento, pretende dar espaço à iniciativa privada tão asfixiada nos tempos da geringonça, está empenhado nas batalhas decisivas para criar um ambiente favorável à competitividade, acredita no potencial transformador dos investimentos certos em infraestruturas e transportes, sabe que a melhoria sustentável de rendimentos resultará necessariamente de ganhos de produtividade, e tem como fito fazer de Portugal um território de mais oportunidades para todos.

Paulo Rangel tem especiais condições para federar um espaço forte na área do centro direita, a partir do papel de locomotiva do PSD. Poucos conhecem tão bem os universos próximos onde se movem sociais democratas, liberais, democratas cristãos, progressistas moderados, conservadores, centristas. Poucos líderes do PSD – anteriores e potenciais – revelam tanta capacidade para liderar o espaço político não socialista, reunindo as peças, fomentando o diálogo, juntando energias, trazendo robustez de posicionamento, acrescentando coerência e capacidade de afirmação à metade do país com vontade reformista.

Paulo Rangel tem enorme experiência política e toda a capacidade para governar. Conhece bem e sabe lidar com as instituições cruciais para a função executiva: o Presidente da República, a Assembleia da República, a Comissão Europeia, as regiões autónomas, as autarquias. Move-se tranquilamente em todos estes universos, com uma versatilidade muito própria e com valor acrescentado nas múltiplas situações que uma posição de liderança implicará.

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Paulo Rangel é um humanista, na verdadeira acessão da palavra: é um agente de pensamento, culto, tolerante, que sabe escutar, discutir, argumentar, convencer. Gosta de livros, conhece história, convive naturalmente com os média, percebe o papel do contraditório e não foge do debate de ideias. Dispõe de referências clássicas e acompanha tendências de vanguarda. Tem um conceito de civilização bastante raro na nossa classe política.

Paulo Rangel tem mundo. Não é apenas o facto de ter sido um excelente deputado europeu durante tanto tempo que lhe dá esta característica. Tal resulta de uma disposição natural para as questões globais. É um verdadeiro europeista, conhece excepcionalmente bem as instituições comunitárias, domina totalmente os mecanismos de acesso a fundos e programas como o PRR, reúne facilmente com os líderes de governo internacionais, percebe a linguagem e os requisitos dos investidores estrangeiros, identifica-se genuinamente com as nossas comunidades emigrantes.

Paulo Rangel procura o talento, é arejado, quer reunir as melhores competências, quer construir equipas. Tem em curso um processo sistematizado de planeamento estratégico e preparação da ação governativa. Aposta em valores fortes – reputados e emergentes – da política, da academia, das empresas, da sociedade civil, da cultura. Quer ouvir, quer trabalhar com, quer dar espaço a, quer atribuir responsabilidades para novos caminhos. Junta tendências, soma escolas, agrega grupos. Galvaniza e tem cabeça aberta – à procura do mérito, das ideias, das propostas.

Por tudo isto, esta é uma candidatura de esperança, mobilizadora, afirmativa. Traz uma postura qualificada, desempoeirada, contemporânea e otimista à intervenção política. Poderá dar muitos frutos. O seu êxito terá enorme impacto, primeiro para o PSD e, daqui a poucos meses, para o país.