Começo pelo fim. A 30 de janeiro, Portugal tem duas alternativas: continuar no caminho e resultados das últimas décadas ou arriscar criar novos horizontes.
Com as perspectivas eleitorais que se apresentam, só um PSD vencedor das eleições – em votos e em deputados – poderá garantir um governo reformista em Portugal.
Neste momento, e ainda que legítima, a dispersão de votos em pequenos partidos apenas favorece António Costa e o imobilismo socialista que tem atrasado Portugal ao longo dos últimos 26 anos.
Desde 1995, o PS governou durante 20 anos. Além destes, ainda condicionou brutalmente a governação de 2011 a 2015 por força do memorando de entendimento que negociou com a troika.
Neste período, a produção de riqueza e qualidade de vida portuguesa foi sucessivamente ultrapassada pelos restantes países europeus, inclusive pelas nações oriundas de antigos regimes comunistas.
Neste tempo, e considerando a inflação, os salários dos portugueses estagnaram e as desigualdades territoriais entre Lisboa e o resto do país cresceram.
Após 26 anos de socialismo, trabalhar não dá para arrendar uma casa sem esgotar os rendimentos. De igual forma, a uma família sem heranças é impossível comprar habitação sem um endividamento para toda a vida.
O Estado impõe às pessoas e às empresas uma carga fiscal sufocante que impede a liquidez financeira de quem emprega e melhores salários a quem trabalha.
O governo desperdiça milhares de milhões de euros em algumas empresas públicas sem sentido — veja-se a TAP — enquanto, ao mesmo tempo, oferece aos portugueses sistemas de saúde, educação e justiça incapazes de dar resposta às suas legítimas necessidades.
Mais de 25 anos depois desta longa jornada socialista, temos uma Segurança Social de sustentabilidade dúbia e que é incapaz de dar cama e velhice digna a quem não tem dinheiro ou amparo familiar.
Este é o resultado da experiência socialista portuguesa: um país endividado, de baixos salários, maus serviços públicos, fraco apoio social e sem condições para as famílias crescerem em condições saudáveis.
Para continuar a ter os mesmos resultados, aos portugueses cabe votar no Partido Socialista do António Costa de sempre ou em qualquer outro partido da nossa esquerda democrática.
Para garantir a oportunidade de ambicionar construir um país novo, aos portugueses cabe a oportunidade de votar em Rui Rio e no seu PSD.
Um PSD do elevador social que ambiciona que as pessoas tenham o mesmo direito a oportunidades e felicidade independentemente do sítio onde nasçam.
Um PSD que acredita nos portugueses como povo trabalhador e que ambiciona que os filhos possam viver melhor que os pais.
Um PSD que aposta num estado rigoroso e regulador como chave para a correção das desigualdades existentes.
Um PSD que confia nos portugueses, no seu empreendedorismo, no seu território e nas suas organizações e os quer libertar das amarras de um Estado dominador e monopolizado.
Só uma solução diferente trará resultados diferentes. Só um governo liderado pelo PSD e pela coragem e seriedade reconhecida a Rui Rio pode garantir o reformismo responsável que Portugal desesperadamente precisa.
Dia 30, abriremos novos horizontes!