O sentido do voto jovem é, em matéria de sobrevivência e direção dos partidos, um tema de extrema relevância, pelo menos para os partidos que olham para a atualidade, enquanto preparam o futuro, ao invés de se limitarem a objetivar o curto prazo. É por isso essencial compreender em que direção, e qual o motivo desta, do voto dos jovens (18-34 anos), uma vez que este representa o caminho que o país poderá seguir nas próximas décadas.

A recente sondagem da Aximage para a TSF-JN-DN permite-nos analisar a distribuição das intenções de voto na sua generalidade, colocando o Partido Socialista em primeiro lugar (34.1%), o Partido Social Democrata (24.8%, sem o CDS, sendo que com o partido de Nuno Melo teria a adição de 1.2%), e o Chega de forma destacada como terceira força política (16.3%). Esta sondagem permite-nos ainda perceber a intenção de voto por faixa etária, sendo liderada nos mais de 65 anos pelo Partido Socialista, a faixa intermédia divide-se, e a faixa mais jovem destacadamente escolhe o Chega como partido de eleição.

Muitos jovens viram-se forçados nos últimos anos a emigrar, para fugir aos altos preços das habitações em Portugal, aliados a baixos salários, falta de incentivos fiscais, de visão estratégica para o seu futuro e com base nas suas altas qualificações, e também a falta de apoio à constituição de família e início da sua independência (num país onde os jovens saem de casa em média bem depois dos 30 anos). O facto de o Chega ser neste momento o partido preferido dos jovens pode espantar os mais desatentos, mas na realidade representa uma tendência que tem vindo a crescer desde a fundação do partido, e que pode ser explicada por alguns fatores e apostas do partido.

O Chega sempre teve nos jovens um dos seus principais focos, tendo como noção de que sendo os jovens o futuro do país, devem ser um dos centros de atenção principais das propostas e medidas apresentadas, pois sem jovens não haverá futuro para o país. Por isso foram várias as propostas apresentadas para jovens ao longo da legislatura, visando redução de impostos, acesso a habitação, constituição de família, em matérias de educação e de construção de um país que seja atrativo para permanecerem e prosperarem.

O segundo ponto prende-se com a liderança de André Ventura, tendo os jovens crescido sempre a ouvir as mesmas palavras dos mesmos políticos, bem como as opiniões de pessoas mais velhas, de que na política todos são iguais e fazem o mesmo. Com a entrada em cena de André Ventura, os jovens viram pela primeira vez uma liderança séria e assertiva, e também alguém que consegue juntar à sua capacidade e inteligência, uma energia tremenda e a coragem de falar sobre a atualidade sem as amarras do politicamente correto, representando uma rotura com a forma de estar em política das figuras habituais.  Se André Ventura representa a liderança destemida que os jovens procuravam, Rita Matias é a representante que os jovens necessitavam de ter na casa da Democracia. Capaz de compreender os verdadeiros problemas dos jovens, tendo conhecimento do chamado “país real”, e tendo uma forma de estar na política pautada pela proximidade e o contacto com os jovens, a deputada do Chega e coordenadora da Juventude Chega, é hoje das figuras políticas mais seguidas nas redes sociais, e que os jovens mais partilham, mais acarinham e se sentem mais representados. Ter representação jovem é por isso essencial neste crescimento do Chega junto dos jovens portugueses, uma vez que por muito próximo que um deputado mais sénior possa ter, é nos nossos pares que vimos a verdadeira legitimidade de representação, proximidade e compreensão, e será claro que com o crescimento do partido, os jovens se deverão sentir cada vez mais próximos dos seus deputados e das figuras internas do partido, mas também da Juventude Chega. O projeto da Juventude está em claro crescimento, sendo hoje um dos principais ativos do partido, que com a liderança de Rita Matias tem promovido várias ações juntos dos jovens, em universidades, escolas e ruas, mas também abrindo espaço ao debate e às propostas dos jovens para o próprio programa eleitoral, mostrando a importância da juventude para o partido, e que os jovens do Chega são quadros de valor para o presente e futuro, e não apenas figurantes na cena política.

O Chega é hoje o partido de eleição dos jovens, mas tudo isto não é obra do acaso, mas sim de anos de trabalho e crescimento, e acima de tudo de proximidade e capacidade de representação e apresentação de soluções concretas para a permanência, regresso e prosperidade dos mais jovens, que mesmo com as maiores qualificações foram forçados a emigrar e procurar uma vida melhor, por culpa de governos que não tiveram a visão estratégica de compreender que sem jovens o país não terá futuro, e que veem agora no Chega o oásis no deserto que procuravam para construir um país com futuro.

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