Vinte meses após a maioria absoluta do Partido Socialista, António Costa demitiu-se.
Sentindo a derrocada eminente e perante a total degradação política do Governo, atirou a toalha ao chão.
Sem um único desígnio nacional e num exercício governativo de ocupação do Estado, ao primeiro ministro demissionário resta-lhe cumprir o desígnio socialista dos “jobs for the boys”. O governo em gestão do PS continua a destruir os pilares do contrato social.
O Serviço Nacional de Saúde à beira do colapso. Quem pode pagar, recorre aos privados. Quem não pode pagar, desespera por consultas e cirurgias. A classe média, pilar fundamental de uma sociedade, é cada vez mais empurrada para a pobreza.
Nos últimos 8 anos, a despesa do Estado com a Saúde quase que duplicou, passando de 8 para 15 mil milhões de euros. Com os resultados que se conhecem. Inaceitável! Incompetência!
Na Educação os resultados estão aí. Basta olhar para o PISA, o programa internacional que avalia o desempenho escolar. Portugal caminha para as últimas posições. Estamos a cair e os resultados internacionais provam-no.
Numa escola onde o objetivo devia ser a aquisição de conhecimentos e competências, temos uma escola onde se impõem casas de banho e balneários unissexo, num ataque despudorado à intimidade de cada um.
Desmotivou-se a classe docente e transformou-se a profissão em algo indesejável, quando deveria ser das profissões mais nobres e desejadas. Este ataque socialista à escola pública gera preocupação nos empresários, que precisam que as novas gerações cheguem qualificadas ao mercado de trabalho.
No mercado habitacional não há casas. As que há estão a preços incomportáveis. Porque não se constrói? Porque o Governo socialista acha-se dono da propriedade privada. E inibe quem quer investir.
A administração pública está desmantelada e desacreditada, ocupada por “boys” e “girls” socialistas. As promoções estão congeladas há anos, as carreiras estagnadas e o incentivo ao mérito é uma miragem.
Portugal precisa de novas políticas, de pessoas comprometidas com o interesse público, com provas dadas. Precisa de esperança e ambição. Temos pela frente o desafio demográfico. Os mais qualificados emigram.
Não existe política de imigração. Precisamos de pessoas, mas devemos ter uma política de imigração planeada, que evite os erros e conflitos que grassam pela Europa. Precisamos de um sobressalto cívico e de uma nova ambição coletiva.