Portugal é o 10º país do mundo onde é mais fácil iniciar um novo negócio. A conclusão é do Banco Mundial, que lançou esta quarta-feira o seu relatório anual ‘Doing Business’, no qual é possível perceber que o país subiu 22 posições nesta categoria face a 2013, quando ocupava a 32ª posição de uma lista com 189 países. No ranking global sobre a facilidade de fazer negócios, Portugal ocupa a 25ª posição, o que também representa uma subida de seis lugares relativamente ao relatório do ano passado.

É mais fácil lançar um negócio em território português do que na Itália, Reino Unido, Dinamarca, Estados Unidos e Finlândia, por exemplo, mas é mais difícil do que em países como a Geórgia e a Macedónia, aponta o relatório, que destaca que Portugal conseguiu reduzir “o tempo e o custo de lançar um negócio em 50%”, fazendo com que o número de novas empresas tivesse aumentado em 17%.

Quanto ao 25º lugar na lista global alcançado pelo país, o Banco Mundial justifica-o com uma melhoria do “ambiente regulatório”. A instituição destaca as reformas feitas por Portugal ao nível fiscal – ao ter reduzido os impostos para as empresas – e também no que diz respeito aos obstáculos legais e burocráticos, que diminuíram de forma a tornar mais fácil o cumprimento de contratos.

De acordo com os rankings do relatório do Banco Mundial, a não-concretização de negócios em Portugal deve-se sobretudo à dificuldade em obter crédito (o país surge em 89º lugar neste indicador), ao volume de impostos (64º) e à dificuldade em obter licenças de construção (58º lugar).

Com o resultado obtido, Portugal ficou à frente de países como Holanda, França, Espanha, Itália, Japão ou Polónia. “Imaginem só!”, comentou o ministro da Economia Pires de Lima, em visita oficial ao México. “Somos um país mais amigo” dos negócios do que todos os citados, disse o governante, para quem o reconhecimento “foi muito importante”.

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