A música é a prioridade de Conchita Wurst. Mas a cantora austríaca que ganhou o festival da Eurovisão em 2014 também quer intervir a favor das minorias sexuais e de género. Nesta entrevista ao Observador – gravada no sábado à noite, poucas horas antes do primeiro concerto em Portugal – Conchita Wurst evita sempre a palavra “gay” ou “homossexual”.

Lamenta que em muitas partes do mundo “as pessoas sejam mortas por serem quem são”, referindo-se às leis anti-gay na Rússia e em vários países africanos, e esclarece que não se considera transexual (ou transgénero).

Tom Neuwirth, de seu nome verdadeiro, diz que está pensada a tradução portuguesa da autobiografia Ich, Conchita, mas não há data prevista de lançamento. Acrescenta uma ideia que já tem deixado noutras ocasiões: um dos objetivos da carreira é o de ganhar um Grammy, um dos principais prémios da indústria da música.

A seguir à entrevista, Conchita Wurst estreou-se em Lisboa. Cantou durante 20 minutos na discoteca Gossip, perante uma plateia de cerca de 600 pessoas. Apenas quatro canções, a última das quais Rise Like a Phoenix, tema com que venceu a Eurovisão.

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