O ex-ministro-adjunto de Pedro Passos Coelho, Miguel Relvas, defendeu terça-feira à noite, na reunião do Conselho Nacional do PSD, que o partido “já tem” um candidato presidencial, referindo-se a Marcelo Rebelo de Sousa, confirmou o Observador. Sem pronunciar o nome do ex-líder do PSD e comentador da TVI, o ex-governante afirmou que o partido deve apoiar esse candidato porque é o único capaz de unir todo o centro-direita e ser vencedor.

Relvas não se referiu, em momento de nenhum, à possibilidade de poder haver mais do que um candidato oriundo da área do PSD – o ex-autarca do Porto, Rui Rio, ainda não disse se avança ou não. “Deu a entender que não vale a pena a direita andar a inventar mais nenhum nome porque já tem um candidato vencedor”, afirmou ao Observador um dos conselheiros nacionais do PSD.

Marcelo Rebelo de Sousa disse na segunda-feira à noite na TVI que já tinha “ponderado” tudo o que havia para ponderar e que a sua decisão sobre as presidenciais estava “tomada”. O momento para a a anunciar ainda não era agora.

O conselho nacional do PSD aprovou na terça-feira à noite o acordo de coligação com o CDS, em que, entre outros pontos, se compromete a ter “uma posição comum” no que diz respeito às presidenciais. O texto do acordo de coligação de 2011 falava em “candidato comum”. Segundo o porta-voz, Marco António Costa, a mudança da palavra foi apenas para sublinhar o caráter apartidário da eleição presidencial.

Se Marcelo Rebelo de Sousa for eleito Presidente será a primeira vez que Portugal tem dois chefes de Estado de direita de seguida.

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