A abertura dos debates da Conferência Mundial do Clima em Paris ficou marcada por um minuto de silêncio em memória das vítimas dos atentados de 13 de novembro na capital francesa, com a França a pedir “compromisso” aos participantes.

“A gestão do nosso tempo será essencial”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, que preside a 21.ª Conferência das Partes (COP21), realçando que tal será determinante para o sucesso do trabalho diário dos participantes.

Isto, após ter sido observado um minuto de silêncio em homenagem aos 130 mortos nos ataques de 13 de Novembro.

“Conto convosco para negociar e construir compromissos dentro das próximas horas”, lançou o político perante os chefes das 195 delegações que estão hoje reunidos para uma curta sessão de trabalho, na véspera da cimeira que reunirá os chefes de Estado.

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“Se contarmos com o pseudo-milagre da noite passada, eu temo que essa não é uma boa solução”, afirmou o responsável, citado pela agência de notícias francesa (AFP), numa alusão às anteriores conferências mundiais sobre o clima que são geralmente prolongadas para além do tempo previsto.

Uma cimeira histórica de 150 chefes de Estado e de governo vai lançar oficialmente na segunda-feira a COP21 das Nações Unidas (ONU) sobre as alterações climáticas.

Os 195 países participantes pretendem selar a 11 de dezembro um acordo global para limitar o aquecimento global.

Os atentados de Paris, a 13 de novembro, cuja autoria foi assumida pelo Estado Islâmico, fizeram 130 mortos e mais de 300 feridos.