O árbitro Jorge Ferreira tem estado no centro da polémica depois de ter assinalado um penálti polémico a favor do Benfica na visita dos encarnados a Paços de Ferreira. As críticas à decisão estenderam-se de Alvalade, com o presidente do Sporting Bruno de Carvalho a atacar o árbitro via Facebook, à newsletter oficial “Dragões Diário” ligada ao FC Porto.

Agora, o Jornal de Notícias e o Correio da Manhã noticiam que Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, acompanhado por outras oito pessoas, deslocou-se ao restaurante do pai do árbitro em Fafe. O grupo terá entrado no estabelecimento por volta das 21h30 desta segunda-feira. Aí terão perguntado pelo “gatuno”, referindo-se a Jorge Ferreira.

Depois de terem pedido jantar, o dono do estabelecimento ter-se-á recusado a servir a refeição o que motivou o pedido do Livro de Reclamações por parte de Madureira. A TSF teve acesso a algumas fotografias do sucedido referindo ainda que a queixa escrita pelo líder dos Super Dragões dizia que “eram 21:35 recusaram-se a servir o jantar à minha mesa, com outros clientes na sala e a serem servidos a posteriori, só deram o livro de reclamações, só depois com a presença da GNR”.

A GNR deslocou-se de facto ao local depois de ter sido recusada a entrega do livro de reclamações. No entanto o JN conta que o próprio Jorge Ferreira terá solicitado a presença das autoridades depois de saber da presença do grupo afeto ao FC Porto. Àquele jornal, Armindo Ferreira, pai do árbitro, pediu para que deixem “o filho em paz”.

Fernando Madureira falou também ao JN para explicar que tudo não passou de um coincidência: “Passei com amigos, não sabia que pertencia ao Jorge Ferreira. E fomos nós que chamámos a GNR, pois não nos deram o Livro de Reclamações”.

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