776kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

O ecologista Alexander Van Der Bellen venceu na Áustria graças ao voto por correio

Este artigo tem mais de 5 anos

O ecologista Alexander Van Der Bellen venceu as eleições presidenciais da Áustria, numa disputa renhida com o populista de direita Norbert Hofer. Voto por correspondência fez (toda) a diferença.

Alexander Van Der Bellen tem 72 anos e vai ser o 12º Presidente da Áustria pós-guerra
i

Alexander Van Der Bellen tem 72 anos e vai ser o 12º Presidente da Áustria pós-guerra

ROLAND SCHLAGER/AFP/Getty Images

Alexander Van Der Bellen tem 72 anos e vai ser o 12º Presidente da Áustria pós-guerra

ROLAND SCHLAGER/AFP/Getty Images

O candidato do partido ecologista Os Verdes, Alexander Van Der Bellen, venceu as eleições presidenciais da Áustria depois de uma luta bastante renhida com o candidato de direita populista, Norbert Hofer.

Os números oficiais indicam que Van der Bellen teve 50,3% dos votos e que Hofer teve 49,7%. A taxa de participação eleitoral foi de 72,7%, consideravelmente acima dos 54% registados nas presidenciais anteriores, em 2010.

A notícia da vitória do ecologista de 72 anos surge depois de terem sido contados os votos por correspondência, que acabaram por fazer toda a diferença para o desfecho destas eleições. No domingo, a contagem dos votos depositados em urna pelos eleitores ditou uma pequena vantagem de Norbert Hofer, que ficou com 51,9% dos votos, contra os 48,1% de Alexander Van Der Bellen.

Porém, essas contas não incluíam os cerca de 700 mil votos por correspondência (isto é, 15,6% entre os cerca de 4,5 milhões de eleitores), que só foram contados esta segunda-feira.

Norbert Hofer já reconheceu a derrota, com um post no Facebook. “Vou manter-me leal a todos vós e contribuir para um futuro positivo para a Áustria”, disse, num texto onde admitiu estar “triste”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Duro golpe para a “grande coligação”

A votação deste domingo, 22 de maio, foi a segunda volta de umas eleições presidenciais que se podiam tornar inéditas. Isto porque se Norbert Hofer saísse vencedor, este seria o primeiro Presidente da direita populista — ao estilo da Frente Nacional, em França — a liderar um país europeu do pós-guerra.

A possibilidade desse cenário vir a ser confirmado ganhou ainda mais força aquando da primeira volta, onde Norbert Hofer saiu vencedor com 35% dos votos, obtendo aproximadamente mais 10% do que as sondagens lhe apontavam. Atrás, ficou Van Der Bellen, com 21%.

Assim, a segunda volta foi discutida entre um ecologista e um populista de direita, tornando pelo menos uma coisa certa e também inédita: o próximo Presidente da Áustria não seria a primeira escolha dos conservadores (ÖVP) ou dos socialistas (SPÖ). Este foi um duro golpe para os dois partidos, que desde o fim da Segunda Guerra Mundial têm protagonizado, de forma quase ininterrupta, uma relação de proximidade conhecida como “a grande coligação”.

Durante a segunda volta, tanto os conservadores como os socialistas decidiram não declarar apoio a nenhum dos candidatos que foram a votos.

Assine a partir de 0,10€/ dia

Nesta Páscoa, torne-se assinante e poupe 42€.

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver oferta

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine a partir
de 0,10€ /dia

Nesta Páscoa, torne-se
assinante e poupe 42€.

Assinar agora