O Wall Street Journal decidiu tomar posição sobre o melhor candidato para substituir Ban Ki-moon à frente das Nações Unidas. Num editorial intitulado “Quem vai estar à frente da ONU?”, o jornal sugere que Vuk Jeremic, ex-ministro sérvio dos Negócios Estrangeiros, é “o único candidato louvável nesta mistura”.

Ao longo do artigo de opinião, o jornal aponta alguns defeitos aos restantes nomes em cima da mesa, que os tornarão menos admissíveis para o lugar. Primeiro, Irina Bokova. A presidente da UNESCO não é a candidata ideal por ser a “favorita da Rússia” e por ser “muito próxima” de Putin.

Miroslav Lajcák, ministro eslovaco dos Negócios Estrangeiros, “tem um doutoramento pelo Instituto de Relações Internacionais de Moscovo” e “foi um diplomata checoslovaco durante a ditadura comunista”, o que o torna também menos apetecível para o lugar.

António Guterres também não escapa. Para o Wall Street Journal, o homem que foi Alto Comissário para os Refugiados é “um socialista de longa data que administrou mal uma organização humanitária mundial”. O jornal assume que Guterres é “o candidato favorito dos países europeus ocidentais” mas cita um relatório que aponta falhas no ACNUR, a agência da ONU para os refugiados, na condução de operações eficazes e no fornecimento de dados financeiros precisos. O documento já é de abril e é composto por recomendações, mas o jornal usa-o como justificação para a não admissão de Guterres à sucessão de Ban Ki-moon.

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