Portugal é terceiro classificado numa lista elaborada pelo jornal The Guardian, que destaca os 12 momentos ligados à ciência que mais marcaram o ano de 2016.

O momento que valeu a Portugal o ‘bronze’ remonta a maio deste ano quando, durante quatro dias (7 a 11 de maio), o país esteve a funcionar única e exclusivamente com energias renováveis. Foram 107 horas apenas a energia eólica, solar e hídrica. Já desde 2013 que metade da produção de eletricidade no país é assegurada por energias renováveis, mas nunca se tinha conseguido assegurar o abastecimento da rede durante tantos dias consecutivos.

A escolha foi feita por Mark Miodownik, professor na University College London, um dos especialistas consultados pelo jornal britânico para eleger os 12 momentos marcantes da ciência.

Miodownik afirmou no artigo que “o ponto alto do ano para mim, na perspetiva da engenharia, foi o anúncio em Portugal de que as renováveis abasteceram o país durante quatro dias consecutivos, no início de maio”. O professor acrescentou ainda a ideia de que o possível afastamento de combustíveis fósseis em direção às energias renováveis “é, certamente, o desafio científico e de engenharia mais importante da nossa era”.

O primeiro lugar foi atribuído ao vírus Zika e a aterragem do foguetão SpaceX ficou na segunda posição.

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