Os ataques em transportes públicos da Rússia não são novos. Longe disso.

Em 2009, a explosão de uma bomba provocou o descarrilamento de um comboio que fazia a viagem entre Moscovo e São Petersburgo, à noite, causado a morte de 39 pessoas e deixando 87 feridas.

Em março de 2010, um duplo atentado suicida no metro de Moscovo por duas mulheres, cada uma com três quilos de explosivos, vitimou quase 40 pessoas e feriu várias dezenas nas estações de Lubyanka e Park Kultury. Aqui, e tendo em conta que a primeira estação ficava muito próxima da sede da FSB, sucessora do KGB, foi feita a ligação entre o ataque e os serviços de segurança do país.

No início de 2011, em janeiro, um ataque no Aeroporto Internacional de Domodedovo reivindicado por um rebelde checheno provocou 36 mortos e 170 feridos.

A 29 e 30 de dezembro de 2013, houve dois grandes atentados em dias consecutivos em Volgogrado, no sudeste do país: no primeiro, uma mulher chechena fez-se explodir numa estação de comboio, tendo matado 18 pessoas e ferido outras 15; no segundo, menos de 24 horas depois, um atentado num autocarro elétrico vitimou 14 pessoas e feriu dezenas. Na altura, falou-se muito que um dos objetivos seria colocar em risco, ou pelo menos deixar sobreaviso, a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Sochi.

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Antes, em outubro, a explosão de um autocarro suburbano na mesma cidade tinha matado seis pessoas e ferido 55.