A embaixada dos EUA reforçou esta sexta-feira o nível de segurança devido à celebração do dia da independência do país (ocorre a 4 de julho, mas a celebração foi antecipada porque nesse dia é feriado e a embaixada estará fechada).
De acordo com notícia inicialmente avançada pela SIC, o reforço policial acontecia na sequência do roubo de armamento dos Paióis Nacionais de Tancos, mas fonte da embaixada desmentiu a informação, em declarações ao Observador.
“O que se passa é que nós levamos a nossa segurança muito a sério. Hoje estamos a celebrar o dia da independência, celebramos hoje por ser sexta-feira e porque no próximo dia 4 é feriado para nós, e a embaixada estará fechada”, confirmou ao Observador fonte da embaixada.
Na tarde desta sexta-feira decorre, no espaço da embaixada, um cocktail com “vários convidados de relevo”, situação que levou a embaixada a pedir um reforço da segurança em torno do edifício, em Sete Rios. “É o nosso maior evento ao longo do ano”, destacou a mesma fonte.
Exército confirmou roubo de armamento em Tancos
A verdade é que a notícia do reforço do policiamento foi divulgada pouco depois de o Exército ter confirmado, em comunicado, que entre o material de guerra roubado na quarta-feira dos Paióis Nacionais de Tancos estão “granadas foguete anticarro”, granadas de gás lacrimogénio e explosivos, mas não divulgou quantidades.
“Para além das granadas de mão ofensivas e das munições de 9mm, foram também detetadas as faltas de “granadas foguete anticarro”, granadas de gás lacrimogéneo, explosivos e material diverso de sapadores, como bobines de arame, disparadores e iniciadores”, indicou hoje o Exército.
Em comunicado para atualizar os dados apurados até ao momento sobre o assalto aos Paióis do Exército em Tancos, o ramo afirmou que não divulgará quantidades exatas do material furtado “para não investigar as investigações em curso”.
Os trabalhos de contagem de materiais “foram elaborados pelo Exército na presença da Polícia Judiciária Militar, sendo do conhecimento das autoridades competentes e da tutela”, acrescentou o Exército.