O festival FORTE dá esta quinta-feira início, no castelo de Montemor-o-Velho, a quatro dias de música eletrónica, prolongando o último dia do cartaz, sábado, ao longo de 23 horas consecutivas até ao início da noite de domingo.
Face à edição de 2016, o FORTE volta a cativar maioritariamente público estrangeiro (cerca de 70% do total) oriundo de 31 países – com maior incidência em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha e Austrália – 12 dos quais de fora da União Europeia, de acordo com a organização.
O festival arranca às 23h00 de esta quinta-feira com três espetáculos audiovisuais “em estreia absoluta em Portugal”: a performance de abertura está a cargo de Lydia Lunch e do seu Medusa’s Bed, seguida de Nathan Fake com Providence.
A meio da madrugada, pelas 03h00, Clark apresenta o seu mais recente espetáculo, intitulado Death Peak, estendendo-se a primeira noite até às 09h00 de sexta-feira com nomes como Apart, Byetone, Varg e Kangding Ray e Blawan.
Na sexta-feira, o palco principal do FORTE abre às 22h00 com Manu, seguido de Lucy e Peder Mannerfelt. A partir das 02h00 e até às 09h00 atuam os destaques do segundo dia, Oscar Mulero, Jeff Mills e DVS1, “uma noite marcada pelo puro génio divino e o lado mais purista da música eletrónica contemporânea”, destaca a organização.
No sábado, têm início as 23 horas consecutivas que se estendem até às 21h00 de domingo, com “sonoridades mais industriais, a propósito dos 20 anos da Hospital Productions” e um encerramento a cargo de Michael Mayer, um dos fundadores da editora alemã Kompact.
A programação do FORTE estende-se ainda ao teatro Esther de Carvalho, uma novidade nesta edição, com as atuações de Jonathan Uliel Saldanha, Lussuria e Ex-Continent, “um espaço experimental e intimista” e também ao parque de campismo “criado especialmente para acomodar os visitantes durante o festival”.