A ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, considerou esta sexta-feira que “ainda não é o momento” de falar sobre uma remodelação na Proteção Civil, após o comandante nacional ter abandonado o cargo.

Ainda não é o momento para estarmos a falar sobre isso, como é do domínio público o comandante nacional pediu a sua exoneração, a qual foi aceite. Neste momento temos o segundo comandante a assumir interinamente as funções de comandante nacional e, no seu momento, são tomadas as devidas decisões”, disse.

A ministra, que falava aos jornalistas em Portalegre à margem da cerimónia de Compromisso de Honra de 319 guardas provisórios da GNR (273 homens e 46 mulheres), disse ainda “não há novidades” em relação aos relatórios sobre os incêndios florestais.

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“Neste momento ainda não há novidades, temos uma investigação de natureza criminal que segue o seu curso, há uma série de relatórios que ainda estão para ser entregues, nomeadamente da comissão independente criada no seio da Assembleia da República, que será entregue, previsivelmente, em outubro e também os relatórios que eu pedi ainda não foram entregues”, acrescentou.

De acordo com a governante, quando os relatórios forem entregues “serão analisados e serão, naturalmente, divulgados”.

“O relatório final do Instituto das Telecomunicações será entregue no final do mês e no mês de outubro o estudo do professor Xavier Viegas [da Universidade de Coimbra sobre o incêndio de Pedrógão Grande]. São, naturalmente, públicos”, acrescentou.

No centro de Formação de Portalegre da GNR já foram formados 16.765 militares desde outubro de 1985.